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Criminosos estouram espumante ao comemorar fraude de R$ 21 milhões contra Banco do Brasil

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Em uma rotina de ostentação, o grupo suspeito de fraudar pagamentos de guias de arrecadação por meio de códigos PIX adulterados compartilhou vídeos comemorativos do crime nas redes sociais, conforme apontado pela Polícia Civil.

Nesta quinta-feira (18), a Polícia Civil do Distrito Federal desencadeou uma operação para prender os investigados na capital e em nove estados, suspeitando que o grupo tenha causado um prejuízo de R$ 21 milhões ao Banco do Brasil.

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O Banco do Brasil, em comunicado, informou que as investigações foram iniciadas após uma apuração interna que identificou irregularidades, prontamente comunicadas à polícia. A instituição financeira reiterou seu compromisso em colaborar integralmente com as autoridades na investigação de fraudes contra a instituição.

De acordo com a Polícia Civil, um dos suspeitos, não identificado pelos investigadores, foi registrado em vídeo abrindo uma garrafa de espumante, derramando parte do conteúdo e consumindo a bebida. Na mesa ao lado, várias garrafas do mesmo espumante compunham o cenário.

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Os suspeitos, segundo a polícia, tinham o hábito de exibir carros de luxo, participar de festas suntuosas e realizar viagens extravagantes. Na operação desta quinta-feira, sete pessoas foram presas, seis no DF e uma em São Paulo, enquanto outras três estão foragidas.

A Polícia Civil revelou que o esquema criminoso teve início em janeiro de 2023, causando um prejuízo de R$ 21 milhões a um banco. Os criminosos adulteravam o QR Code PIX das guias de arrecadação, inserindo valores significativamente menores do que o valor real da guia. O delegado-chefe da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos, Giancarlos Zuliani, explicou que quatro grandes núcleos foram utilizados pelos criminosos para aplicar os golpes, incluindo Operacional, Prefeituras, Intermediadores e Financeiro.

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A operação é considerada uma das mais significativas contra crimes cibernéticos e lavagem de dinheiro no Brasil, de acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal.

VÍDEO:

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