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Piloto de naufrágio na Bahia diz que foi coagido a dar carona e nega briga por R$ 10

Reprodução/TV Bahia

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Fábio Freitas, o piloto e dono da embarcação que naufragou na Bahia no domingo (21), disse que foi coagido a dar carona para pessoas e que não houve briga por R$ 10, como foi relatado por um sobrevivente.

De acordo com Freitas, ele estava curtindo o domingo com a família no mar e parou no píer da Ilha de Maria Guarda para buscar a filha Flaviane Jesus dos Santos, de 29 anos, que estava na festa. Neste momento, a embarcação teria sido invadida por pessoas que queriam fazer a travessia para Madre de Deus.

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“Quando encostei, aquele pessoal entrou no barco. Pedi para saírem, porque o barco não era para transporte, mas eles não saíram, se sentaram e eu não tinha como tirar eles do barco”, disse Fábio Freitas à TV Bahia.

“Eu tinha que tirar o barco do píer e minha alternativa foi tirar o barco e ir embora”, completou.

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O comandante da embarcação disse que não sabe ao certo quantas pessoas estavam no barco, mas descartou que tinha cerca de 20 pessoas, como chegou a ser cogitado por testemunhas. De acordo com o piloto, todos os passageiros estavam sentados até o início da briga.

“Aconteceu uma briga entre eles, que eu não sei informar o motivo. Pedi para eles, que pelo amor de Deus, parassem com a briga, porque tinham crianças e eu falava para eles pensassem nos filhos deles”, explicou.

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“Foi todo mundo para um lado só, o barco não aguentou o peso e virou”, contou Fábio Freitas.

A versão apresentada por Fábio Freitas foi reforçada pela esposa dele, Sandra, que também estava no barco. A mulher disse que tentou acalmar as pessoas que brigaram, mas não conseguiu evitar o tumulto.

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“Quando dei por mim, já estava embaixo d’água, bebi muita água. Meu marido salvou um bocado de gente, inclusive me salvou e fui para o hospital”, disse Sandra.

A versão de Sandra difere da apresentada pelo major Diego Pestana, comandante da 10ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Candeias), durante uma coletiva realizada na segunda-feira (22). O oficial informou que o piloto chegou a se apresentar no terminal, mas fugiu.

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“Depois de salvar algumas pessoas, ele foi para Salvador acompanhar o corpo da filha”, disse a esposa do piloto.

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