Brasil

Adolescente encontrada morta em Belo Horizonte foi estuprada e teve o peito comprimido

A conclusão das investigações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) acerca da morte de uma menina de 12 anos, ocorrida em Belo Horizonte no último dia 16, resultou no indiciamento de um homem de 25 anos pelos crimes de homicídio, estupro de vulnerável, corrupção de menor e fraude processual. O indivíduo, que já estava detido em flagrante à época dos fatos, teve sua prisão convertida para preventiva.

O laudo pericial apontou que a morte da vítima ocorreu por asfixia indireta, com o tórax comprimido de maneira que ela não pôde respirar. O delegado Leandro Alves explicou que a vítima teve uma convulsão devido à sufocação que sofreu durante o ato.

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“A vítima teve o tórax comprimido de forma que ela não conseguiu respirar e veio a óbito”, explicou o delegado Leandro Alves, que ainda acrescentou: “a vítima de fato teve uma convulsão, conforme disse o investigado em declarações, porém em decorrência da sufocação que ela sofreu”.

Apesar de o suspeito não ter explicado exatamente o que ocorreu no local do crime, Leandro acredita que a menina tenha sido sufocada no momento do estupro. “Ele comprimiu o tórax dela de forma que ela não conseguia respirar. E está bem claro para nós também, pelas informações que colhemos, que ele assumiu esse risco de matar a vítima”, detalhou.

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As investigações, lideradas pelo Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), iniciaram após o corpo da vítima ser encontrado em frente a uma residência no bairro Bela Vista, região Noroeste da capital. Imagens de câmeras de segurança flagraram o suspeito carregando e abandonando o corpo da menina na rua.

O delegado informou que, inicialmente, o homem alegou que a vítima teria pedido um copo de água, levando-a para sua casa. No entanto, exames periciais negaram o uso de drogas pela adolescente. Alessandra Wilke, chefe do DHPP, revelou a presença de preservativos, substâncias entorpecentes e itens relacionados a atividades sexuais na casa do suspeito, corroborando o relato de uma testemunha sobre sua predileção por meninas mais jovens.

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“A gente acredita que ele [suspeito] convenceu a menina a acompanhá-lo e entrar na casa, utilizada para o consumo de substâncias entorpecentes e para a prática sexual. Foram achados no local muitos preservativos, usados e não usados, resquícios de entorpecentes e havia também muitos brinquedos, fitas de vídeos e desenhos infantis pregados na parede”, disse , Alessandra Wilke.

Após extensos levantamentos policiais, ficou comprovado que o acusado levou a vítima à sua casa com intenção de estuprá-la. Exames de DNA realizados pela perícia criminal da PCMG confirmaram a compatibilidade do material genético encontrado no corpo da vítima com a amostra coletada do suspeito.

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Além disso, as investigações indicam que o suposto socorro prestado pelo suspeito, que alega ter chamado o Samu e pedido ajuda a pedestres, foi uma simulação, uma vez que a menina teria morrido pouco tempo após chegar à residência do acusado.

Em uma investigação anterior sobre o estupro de uma adolescente de 12 anos em 2021, a perícia confirmou o envolvimento do mesmo suspeito por meio da análise do material genético. O perito criminal Giovanni Vitral detalhou que a análise das amostras da segunda vítima também confirmou a participação do indivíduo no estupro de 2021, evidenciando sua reincidência criminosa.

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