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Comerciante anuncia fechamento de loja saqueada na Cracolândia, 10 pessoas serão demitidas

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O comerciante José Carlos de Souza, dono de uma loja de eletrônicos saqueada no último sábado (27) na Cracolândia, região central de São Paulo, anunciou que encerrará suas atividades no estabelecimento. Segundo Souza, quase 100% dos produtos foram roubados, resultando em um prejuízo de mais de R$ 300 mil. O comerciante reclamou da falta de ação do Poder Público para conter a violência e o avanço dos usuários de drogas na região.

Em entrevista à TV Globo, Souza relatou a difícil situação financeira da loja e destacou que, após anos de sofrimento e promessas não cumpridas pelo Poder Público, não há mais condições de manter o negócio. Ele enfatizou a urgência de medidas de segurança na região central, que, segundo ele, está sob domínio de criminosos.

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O comerciante desabafou sobre o episódio do saque, mencionando a demora da polícia em responder à ocorrência.

“Acabei de vir do hospital porque, imagina você, uma situação dessa. Já estávamos numa situação financeira complicada. Fechamos três lojas, agora mais uma. Acabei de vir do hospital porque a pressão alterou. Cheguei agora. E talvez nossa maior revolta é com o Poder Público, que sabe o que está acontecendo, que é uma zona tomada pelos bandidos, mas não faz uma segurança, não faz o que deveria fazer”, disse.

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“Fizeram isso em 5 minutos. [A polícia] Demorou uma hora ou mais [pra chegar]. E não tem uma viatura… Tivemos o caso de um vizinho que viu acontecer, chamou a guarda, a GCM. E disseram que é caso da PM, pra ligar pro 190. E nos deixaram sendo roubados, sendo saqueados. Levaram tudo da loja, não ficou um parafuso”, prosseguiu.

Após 25 anos de trabalho na região da rua Santa Ifigênia, Souza disse se sentir impotente diante da violência crescente na região.

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“A primeira reação que a gente tem é de decepção, da impotência que estamos como comerciantes. Não é a primeira vez que acontece, tivemos outra loja já arrombada. Fechamos três lojas, estamos fechando mais uma. Nesse ritmo vamos acabar fechando as outras também. Não tem como continuar. Já demitimos mais de 30 funcionários e agora mais 10 vão ser demitidos quando fecharmos essa aqui também”, disse.

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