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A quantidade de famílias em situação de pobreza e baixa renda na cidade de São Paulo, registradas no Cadastro Único (CadÚnico) do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, teve um aumento de 6,8% entre 2022 e 2023, de acordo com informações divulgadas pelo governo federal.
Os dados do ministério, inicialmente divulgados pela TV Globo, indicam que em dezembro de 2022, a capital paulista contava com 1,7 milhão de famílias inscritas nos programas federais para recebimento de benefícios como o Bolsa Família. Esse número, no entanto, elevou-se para 1,9 milhão de famílias em dezembro de 2023.
Desse total, 800 mil famílias estão em situação de pobreza extrema, o que representa 42% das famílias cadastradas na cidade. São consideradas famílias nessa situação aquelas que têm uma renda per capita de até R$ 218,00 por mês.
As famílias de baixa renda, que têm a renda per capita de até meio salário-mínimo por pessoa, somam 358.907 (19%) e as famílias que têm renda acima de meio salário-mínimo somam 741.075, ou seja, 39% do total de inscritos em São Paulo no CadÚnico.
No Estado de São Paulo, o aumento foi ainda mais acentuado. O total de famílias em situação de pobreza inscritas no CadÚnico saltou 8,6%, passando de 6 milhões em 2022 para 6,5 milhões de famílias cadastradas em um ano.
Desse total, 2,851.503 famílias estão em situação de pobreza extrema, o que representa 44% das famílias cadastradas no Estado. As famílias de baixa renda somam 1,256.152 (19%) e as famílias que têm renda acima de meio salário-mínimo somam 2,411.003 (37%).
A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) afirma que o aumento no número de famílias inscritas no CadÚnico na cidade de São Paulo é reflexo da melhora na prestação de serviço de cadastro das pessoas no sistema. A pasta diz que tem trabalhado para facilitar o acesso ao CadÚnico e que, em 2023, realizou 1,2 milhão de atendimentos presenciais e 1,5 milhão de atendimentos remotos.