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Câmara de SP decide nesta terça se instalam CPI contra padre Júlio Lancellotti

Foto: José Cruz / Agência Brasil

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Nesta terça-feira (6), a Câmara Municipal de São Paulo irá deliberar sobre a possível instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as atividades do padre Júlio Lancellotti e de entidades que atuam na região da “cracolândia”.

A Arquidiocese de São Paulo reafirmou que continua investigando o padre. Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (5), a entidade católica informou que permanece “em busca da verdade” em relação a uma recente denúncia contra Lancellotti. De acordo com a Folha de S.Paulo, uma suposta denúncia de assédio sexual ocorrida em 1987, envolvendo um ex-coroinha, teria motivado a investigação. O relato foi feito à revista conservadora Oeste.

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Anteriormente, a revista havia publicado uma reportagem acusando Júlio Lancellotti de realizar uma videochamada íntima com um menor de idade, acusação que o padre nega.

Em resposta, o Padre afirmou que as imputações são “completamente falsas”. Em nota divulgada no dia anterior, o religioso declarou que “as acusações estão envolvidas em uma rede de desinformação, que esconde eventuais interesses de setores do poder político e econômico” e expressou confiança de que as investigações conduzidas pela Arquidiocese esclarecerão a verdade dos fatos.

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A proposta de CPI surgiu no final do ano passado, quando um requerimento para criação de uma CPI das ONGs começou a circular entre os vereadores. No mês passado, contudo, o autor do requerimento, Rubinho Nunes (União), detalhou que as ações do padre Júlio, que realiza trabalho assistencial com os dependentes químicos da Cracolândia, seriam o foco das investigações.

De acordo com o regimento interno da Câmara Municipal, pelo menos duas CPIs devem estar em funcionamento em cada período legislativo, sendo que outras três podem ser abertas mediante acordo entre os vereadores. A instalação das CPIs segue uma ordem cronológica, de acordo com a data de requerimento. Portanto, para que um novo pedido seja apreciado, os vereadores devem votar pela inversão da ordem de espera.

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Após Rubinho Nunes direcionar o padre Júlio como alvo da CPI, sete dos 24 vereadores que haviam assinado o requerimento para a investigação afirmaram que reavaliariam suas posições. Entretanto, os parlamentares pretendem manter o apoio à proposta caso a CPI se restrinja a investigar a aplicação de recursos públicos destinados a ONGs que atuam na Cracolândia, excluindo assim o trabalho do padre Júlio Lancellotti.

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