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Na tarde desta terça-feira (06), a Câmara Municipal de São Paulo decidiu que analisará somente após o Carnaval a instalação ou não de uma CPI que mira a atuação do padre Júlio Lancellotti e de ONGs que atuam na Cracolândia.
A decisão pelos vereadores foi tomada em reunião com a presença de líderes de diferentes partidos.
“Denúncias são gravíssimas”, afirmou presidente da Câmara, Milton Leite (União Brasil), que também propôs ao vereador Rubinho Nunes, articulador da CPI, que a Casa aguarde o depoimento de uma suposta vítima à Arquidiocese de São Paulo.
“A gente tem que preservar qualquer um, porque é uma acusação muito grave, que exige muita cautela e prudência”, disse Leite.
Autor do pedido de CPI afirmou que denúncias de abuso estariam relacionadas a atuação das ONGs. De acordo com ele, isso justificaria a investigação por parte dos vereadores dos supostos casos.
“Tenho recebido no meu gabinete quase que diariamente pessoas que trazem denúncias relativas a essa pessoa, esse sujeito”, afirmou Nunes.
“Senhor Lancellotti é uma figura em torno da qual as ONGs gravitam e recentemente veio a público denúncias de abuso sexual ligadas a ele. Tenho recebido no meu gabinete quase que diariamente pessoas que trazem denúncias relativas a essa pessoa. Por algumas denúncias vincularem as ONGs às situações de abuso, entendo que isso estaria dentro do escopo dessa CPI”.