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Um prédio de 23 andares e 133 apartamentos em Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi evacuado às pressas na tarde desta terça-feira (13) após apresentar danos estruturais em três colunas.
Moradores relataram ter sentido tremores e chamaram o Corpo de Bombeiros, que fez uma vistoria e constatou o problema. Segundo o capitão Thiago Duarte, existe o risco de queda do Edifício Residencial Giovannina Sarane Galavotti, construído em 2011 e localizado na Avenida Jorge Hagge, no Bairro Aviação.
O Capitão Thiago Duarte, do Corpo de Bombeiros, enfatizou a existência do risco iminente de queda do edifício e destacou a importância da ação rápida para garantir a segurança dos residentes. “Foram constatadas três colunas rompidas. Agora está sendo feito o trabalho de escoramento para que os esforços das demais colunas, que não sofreram danos, sejam divididos”, explicou Duarte em entrevista à TV Tribuna.
Após a constatação do risco de desabamento, os moradores foram evacuados às pressas. A Defesa Civil liberou a entrada dos residentes no prédio por volta das 18h para que eles pudessem retirar documentos e outros itens essenciais.
O Corpo de Bombeiros está trabalhando no local para escorar as colunas danificadas e evitar o desabamento do prédio. A causa dos danos ainda não foi identificada.
O edifício Residencial Giovannina Sarane Galavotti, localizado na Avenida Jorge Hagge, no Bairro Aviação, foi entregue aos moradores em 2011 e possui 19 pavimentos residenciais, além de pavimentos destinados a garagens.
Após a evacuação, por volta das 18h, a Defesa Civil autorizou que as famílias retornassem aos apartamentos para retirar documentos essenciais. No entanto, a prefeitura de Praia Grande anunciou que o prédio permanecerá totalmente interditado até que o condomínio apresente uma série de documentações técnicas.
O município informou ter notificado o condomínio para que providencie a documentação necessária, que será analisada pela Secretaria de Urbanismo e Defesa Civil da cidade, visando garantir a segurança e o bem-estar dos moradores. Até o momento, as causas dos danos estruturais ainda não foram determinadas.