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Autoridades garantem que prédio em Praia Grande (SP) não apresenta risco iminente de desabamento

Condomínio Giovannina Sarane Galavotti - Reprodução/Google Street View

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Após a evacuação de um edifício de 23 andares devido a danos estruturais em Praia Grande, no litoral de São Paulo, técnicos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (CREA-SP), da Defesa Civil e da Secretaria de Urbanismo (Seurb) realizaram uma vistoria no local. Segundo informações da TV Tribuna, nesta quinta-feira (15), as autoridades constataram que o prédio está estabilizado e, segundo o síndico, não há risco de queda iminente.

A administração do Condomínio Giovannina Sarane Galavotti, localizado na Avenida Jorge Hagge, informou em nota que a visita dos técnicos ocorreu nesta quarta-feira (14). Além disso, o condomínio iniciou o processo de contratação de um engenheiro/perito independente para acompanhar os laudos e a execução do plano de intervenção.

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“Recebemos a visita de técnicos do CREA-SP, engenheiros da construtora, Prefeitura, Defesa Civil e todos reforçaram que o prédio está estabilizado e não corre risco de queda iminente. Estamos em contato com a construtora para seguir apoiando as famílias com alojamento e outros itens”, explicou Marco Ávila, síndico do prédio e morador, em comunicado.

O foco atual dos trabalhos no edifício é a continuidade dos estudos sobre as possíveis causas do incidente e a elaboração, pela construtora JR, do plano de intervenção e reparo a ser apresentado às autoridades. Somente após a aprovação, os trabalhos terão início, e ainda não há previsão de retorno dos moradores.

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O que aconteceu?

O capitão Thiago Duarte, do Corpo de Bombeiros, explicou que foi identificado um cisalhamento das colunas no subsolo, o que levou à evacuação do prédio. “Houve esse cisalhamento, que é o rompimento de três pilares, e, por conta disso, o prédio foi evacuado”, disse.

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Para minimizar os riscos, a construtora responsável pela obra iniciou um procedimento de escoramento. “Com o cisalhamento dos três pilares, os demais pilares estão suportando esforços maiores do que foram previstos. Por isso, está sendo feito o escoramento para aliviar os demais pilares”, acrescentou o capitão.

A Prefeitura de Praia Grande informou que está em andamento a colocação emergencial de cerca de duas mil escoras metálicas nas três pilastras danificadas do edifício. Esta ação tem como objetivo reduzir ao máximo a carga estrutural dos pilares afetados.

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Além disso, está sendo esvaziada a caixa de água do edifício como medida adicional para minimizar os riscos. A partir desta quinta-feira (15), o condomínio/construtora deverá enviar à Prefeitura de Praia Grande o plano emergencial de escoramento e o projeto de recuperação definitiva das estruturas danificadas, juntamente com o laudo de condição da obra.

O Crea-SP

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O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) informou que está acompanhando o caso do edifício. Uma equipe de fiscalização do Crea-SP esteve no local para verificar as responsabilidades técnicas do empreendimento, tanto da empresa responsável pela obra quanto da contratada para a recuperação estrutural.

Por meio de notificação, o Crea-SP solicitou aos responsáveis pela edificação cópias das Anotações de Responsabilidades Técnicas (ARTs) referentes ao projeto estrutural, projeto e execução da obra, bem como a relação dos profissionais e empresas contratados para os serviços de escoramento e estabilização da estrutura.

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O Crea-SP seguirá acompanhando todas as fases desse incidente até sua recuperação total, solicitando os documentos/laudos necessários para apurar eventuais imperícias, imprudências ou negligências por parte dos profissionais e empresas envolvidas.

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