Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Na manhã desta quinta-feira (29), os empresários Adauto Lúcio de Mesquita e Joveci Xavier de Andrade, sócios na rede Melhor Atacadista, do DF, foram presos na 25ª fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF). Eles são acusados de financiar o acampamento em frente ao QG do Exército, em Brasília, durante as eleições.
A PF ainda cumpre um terceiro mandado de prisão nessa fase da Lesa Pátria, mas em São Paulo. O nome deste terceiro alvo não foi informado.
Em nota, a defesa dos empresários informou que ainda “não obteve acesso à decisão”. “A realização de apurações pelo Estado é considerada válida, e os investigados vêem agora a oportunidade de elucidar completamente as questões em aberto”, diz o texto.
Tanto a CPI dos “Atos Antidemocráticos”, da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), quanto a CPMI do 8 de Janeiro, do Congresso Nacional, pediram o indiciamento dos empresários.
Ao todo, estão sendo cumpridos pela PF 34 mandados judiciais, sendo 24 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e sete de monitoramento eletrônico, todos expedidos pelo STF.
As ações ocorrem no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal.
CONFIRA A NOTA COMPLETA DA DEFESA:
“A defesa de Adauto Lúcio Mesquita e Joveci Andrade não obteve acesso à decisão emitida pelo Senhor Ministro Alexandre de Moraes. Ressalta-se que, desde o início, houve esforços para esclarecer todos os fatos, compromisso que será mantido perante o Supremo Tribunal Federal.
A realização de apurações pelo Estado é considerada válida, e os investigados vêem agora a oportunidade de elucidar completamente as questões em aberto.
Eles reiteram seu compromisso com a democracia, o Estado de Direito, o respeito às Instituições, ao processo eleitoral, ao Ministério Público e ao Judiciário, com especial ênfase na sua instância máxima, o Supremo Tribunal Federal.
O Grupo ao qual Joveci e Adauto são acionistas reitera que é contra o vandalismo e a intolerância política, e acredita que a democracia é feita com pensamentos diferentes, mas jamais com violência. A diretoria do Grupo respeita as Instituições brasileiras, a democracia e o Estado de Direito.”