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Ex-comandante do Exército responde a todas as perguntas da PF sobre suposta trama golpista

Foto: Alan Santos/PR

O general Freire Gomes, que comandou o Exército em 2022, prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (1º) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Freire Gomes ficou por mais de sete horas na sede da PF em Brasília, nesta sexta-feira (1º).

Freire Gomes foi ouvido na condição de testemunha e, segundo fontes da PF à TV Globo, respondeu a todas as perguntas feitas. A investigação busca apurar se o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e militares se articularam para manter Bolsonaro no poder.

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O conteúdo do depoimento de Freire Gomes não foi divulgado pela PF, que pretende manter o sigilo para não comprometer o resultado da investigação. Segundo a emissora carioca, o general teria dito tudo o que sabia sobre o caso.

Freire Gomes é considerado peça fundamental para entender o que aconteceu nos bastidores do Exército durante o período que antecedeu a posse de Lula. Ele foi quem deu a ordem para que o acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília não fosse desmobilizado, no fim de 2022.

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A PF apura se a decisão partiu dele ou se ele recebeu ordens superiores para interromper o trabalho da PF e da Polícia Militar do DF, que estavam desmontando o acampamento.

O depoimento de Freire Gomes complementa o do general Estevam Theophilo, que também foi ouvido pela PF. Theophilo disse que não tinha poder para dar ordens para tropas, apenas coordenar as suas ações depois de acionadas. Segundo ele, era necessária uma ordem para que as tropas entrassem em ação, e ele então faria o trabalho de coordená-las.

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