Brasil

Inflação oficial de fevereiro será revelada pelo IBGE nesta terça-feira

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) irá divulgar nesta terça-feira, dia 12, às 9h, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), considerado a inflação oficial do país, referente ao mês de fevereiro. A expectativa é que o indicador apresente uma aceleração, influenciada pelos reajustes nas matrículas no início do ano letivo, pelo aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina e pelos preços dos alimentos.

No último mês, a prévia da inflação de fevereiro registrou a maior alta desde abril de 2022, alcançando 0,78%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), responsável por antecipar a tendência do resultado final do mês, apresentou uma variação de 0,47 ponto percentual em relação a janeiro, quando registrou 0,31%.

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O aumento nos preços de bens e serviços relacionados à educação, com uma elevação de 5,07%, foi um dos fatores que influenciaram o resultado da prévia de fevereiro. Esse aumento foi impulsionado pelos reajustes comuns no início do ano letivo nos cursos regulares, que tiveram uma alta de 6,13%.

Em fevereiro, o setor de alimentação e bebidas registrou um aumento de 0,97%, sendo que a alimentação no domicílio teve a maior variação, subindo 1,16%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito apresentaram aumento de preços no referido mês.

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Os combustíveis também contribuíram para a elevação dos índices, com um aumento médio de R$ 0,15 no litro da gasolina em todo o país desde o início de fevereiro. O diesel teve um acréscimo de R$ 0,12, atingindo uma média de R$ 5,95 por litro, enquanto o gás de cozinha teve um aumento de R$ 0,16 por quilo. Esses reajustes foram atribuídos ao aumento da alíquota do ICMS sobre os combustíveis, que passou de 18% para 20%.

Em janeiro, a inflação oficial do país desacelerou, registrando 0,42%. O IPCA apresentou uma queda de 0,17 ponto percentual em relação a dezembro, quando variou 0,56%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula uma alta de 4,51%. Em janeiro de 2023, a variação havia sido de 0,53%.

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O aumento nos preços de alimentos e bebidas, com uma elevação de 1,38%, foi o principal fator que influenciou o resultado do mês passado. Alimentação no domicílio teve uma alta de 1,81%. Dentre os produtos que contribuíram para esse cenário, destacam-se a cenoura (43,85%), batata-inglesa (29,45%), feijão-carioca (9,70%), arroz (6,39%) e frutas (5,07%). O gerente da pesquisa do IPCA, André Almeida, observa que historicamente há um aumento nos preços dos alimentos nos meses de verão devido aos fatores climáticos e que neste ano essa situação foi intensificada pela presença do fenômeno El Niño.

Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em janeiro. Além da alimentação, destaca-se a elevação nos preços de saúde e cuidados pessoais, com 0,83%, contribuindo com 0,11 ponto percentual. Em relação aos combustíveis, houve uma queda de 0,39%, sendo que o etanol (-1,55%), óleo diesel (-1,00%) e gasolina (-0,31%) registraram recuo, enquanto o gás veicular apresentou um aumento de 5,86%. O subitem táxi teve uma alta de 1,25%, devido aos reajustes a partir de 1º de janeiro, com acréscimo de 4,21% no Rio de Janeiro (3,95%) e 4,61% em Salvador (4,31%).

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