Brasil

MPRJ solicita juri popular para ex-bombeiro suspeito na morte de Marielle Franco

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitou, em 7 de março, que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, seja levado a julgamento por júri popular pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018.

De acordo com os investigadores, Suel teria participado do planejamento do crime, monitorando a rotina da vereadora, além de ter auxiliado Ronnie Lessa e Élcio Queiroz no desmanche do veículo utilizado no homicídio e na ocultação das evidências, como as cápsulas de munição.

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O relatório elaborado pelos promotores Eduardo Morais Martins e Mario Jessen Lavareda pede a condenação de Suel por dois homicídios qualificados, com agravantes como motivo torpe, emboscada e impossibilidade de defesa das vítimas, além da tentativa de homicídio da assessora de Marielle, presente no veículo no momento do crime.

Trechos do documento destacam o suposto envolvimento de Suel tanto na fase prévia quanto na posterior ao crime, fornecendo ajuda aos executores e facilitando a ocultação de evidências conforme combinado entre os envolvidos.

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O Ministério Público também argumenta pela manutenção de Maxwell em um presídio de segurança máxima, visando evitar que esteja sujeito a influências que possam incentivá-lo a continuar sua vida criminal. O acusado está detido desde julho de 2023.

Além disso, nesta terça-feira (12), o MPRJ deflagrou a Operação Jammer 2, que visa combater a exploração de sinal clandestino de internet e televisão, conhecido como “gatonet”, supostamente ligado à milícia de Ronnie e Suel, que se encontram detidos pelas mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes.

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