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Polícia Militar investiga vídeo de sargentos cantando parabéns para miliciano internado em hospital

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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra dois sargentos da Polícia Militar (PM) cantando parabéns para um homem internado no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. O aniversariante, identificado como Jean Arruda da Silva, foi baleado na última quinta-feira (7) durante uma operação da PRF que prendeu 15 suspeitos de integrarem o “bonde da milícia” de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. (Vídeo no final da matéria).

O vídeo mostra os sargentos cantando parabéns para Jean, que está algemado e com a mão enfaixada. Na ocasião, um dos PMs ainda brinca: “Bate palma aí, Jean”. A festa improvisada contou com bolo e refrigerante de uva.

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Procurada, a PM informou que a Corregedoria está acompanhando o caso para determinar as punições cabíveis. Em nota, a corporação afirma que os policiais “serão submetidos a um Procedimento Administrativo Disciplinar que poderá resultar na exclusão dos militares dos quadros da Corporação”.

“Os agentes que aparecem na filmagem já foram identificados e conduzidos à 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (2ª DPJ), para que sejam adotadas as medidas disciplinares que o caso requer. Cabe ressaltar que o comando da corporação não compactua com desvios de conduta ou crimes praticados por seus entes, punindo com rigor os envolvidos”, diz a nota.

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A operação da PRF na quinta-feira (7) resultou na prisão de 15 milicianos, seis deles baleados. Três dos presos receberam alta e três, incluindo Jean, estão internados sob custódia no Hospital Municipal Pedro II.

Durante a operação, os agentes da PRF apreenderam carros, 12 fuzis, dezenas de carregadores, centenas de munições e coletes usados pela PM. Uma pistola com o emblema da polícia de Miami também foi encontrada com os milicianos. A polícia ainda investiga como a arma chegou ao Brasil.

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Os presos são suspeitos de integrarem a milícia de Zinho, que está preso desde o Natal. A operação envolveu agentes da PRF, do Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) e das polícias Civil e Militar do estado. A investigação sobre o grupo estava em andamento há meses.

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