O Instituto Trata Brasil divulgou hoje (20) o mais recente panorama do saneamento básico nas cem maiores cidades do Brasil. De acordo com a pesquisa, apenas três cidades alcançaram as metas estabelecidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico: Maringá (PR), São José do Rio Preto (SP) e Campinas (SP).
Esses municípios foram os únicos, entre os cem analisados, que registraram, em 2022, mais de 99% de sua população com acesso à água tratada e 90% com serviço de coleta e tratamento de esgoto, conforme estabelecido pela Lei 14.026/2020.
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No ranking divulgado pelo Instituto Trata Brasil, as vinte cidades mais bem colocadas em saneamento básico são dominadas por São Paulo e Paraná, com destaque para Maringá, São José do Rio Preto e Campinas, ocupando os três primeiros lugares.
Por outro lado, as vinte cidades com pior desempenho em saneamento incluem Porto Velho (RO), Macapá (AP) e Santarém (PA), evidenciando desafios significativos em várias regiões do país.
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O instituto ressalta o progresso notável de Aparecida de Goiânia (GO), que subiu da 85ª posição em 2015 para o 18º lugar em 2024, demonstrando um compromisso efetivo com melhorias no saneamento.
Praia Grande destaca-se como uma das cidades com maior melhoria, subindo 22 posições no ranking e registrando o maior investimento per capita em saneamento, totalizando R$ 693,01.
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Entretanto, outras cidades, como Paulista (PE) e Cuiabá (MT), experimentaram variações negativas consideráveis em seus rankings, exigindo uma análise mais aprofundada para entender os desafios específicos que enfrentam.
Principais Insights do Estudo
- Apenas cinco municípios da amostra alcançaram 100% de coleta de esgoto, enquanto 35 registraram índices de coleta acima de 90%.
- Cinco capitais da região Norte e três da região Nordeste tratam menos de 35% do esgoto gerado.
- Vinte e dois municípios atendem 100% da demanda por água, e dezoito registram taxas de atendimento superiores a 99%.
- Apenas quatorze das cem cidades analisadas têm níveis de perdas na distribuição de água inferiores a 25%, considerados adequados.
- Das vinte e sete capitais brasileiras, somente nove garantem um abastecimento total de água de pelo menos 99%.