Brasil

São Paulo já tem mais de 300 mil casos de dengue e 116 óbitos confirmados

No último sábado (23/3), o estado de São Paulo registrou um total de 303.632 casos confirmados de dengue, conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde. Este número aproxima-se da população de Suzano, cidade do interior paulista, que conta com cerca de 307 mil habitantes, de acordo com o censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dos casos confirmados, 342 foram classificados como dengue grave. O estado também relatou 116 mortes associadas à doença desde o início do ano. Embora o painel de monitoramento da Saúde indique um total de 115 vítimas, a contagem detalhada das mortes por município e faixa etária totaliza 116.

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O índice de mortalidade por dengue quadruplicou em apenas três semanas, passando de 27 registros no início de março para o atual número de vítimas. Esse aumento representa mais que o dobro do acumulado de janeiro e fevereiro. Além disso, há 284 óbitos em fase de investigação, de acordo com informações fornecidas pela pasta da Saúde.

As vítimas mais recentes residiam em Boraceia, no litoral, e Diadema, na região do ABC. Até o momento, 54 municípios paulistas reportaram casos de dengue, segundo os dados da secretaria estadual.

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Sintomas da dengue
Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e normalmente surgem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. As manifestações clínicas incluem:

– Febre alta, geralmente acompanhada de calafrios e sudorese intensa;
– Dor de cabeça intensa, frequentemente localizada na região frontal e podendo irradiar para os olhos;
– Dores musculares e nas articulações, muitas vezes descritas como “quebra ossos”;
– Náuseas e vômitos, que podem contribuir para a desidratação;
– Manchas vermelhas na pele, conhecidas como petéquias, que podem surgir em várias partes do corpo;
– Fadiga, caracterizada por uma sensação persistente de fraqueza e cansaço.

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Tratamento
O tratamento da dengue visa aliviar os sintomas e promover a recuperação do paciente. Algumas medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde incluem:

– Hidratação adequada, através do consumo de líquidos, especialmente durante períodos de febre e vômitos;
– Uso de analgésicos e antitérmicos, como o paracetamol, para reduzir a febre e aliviar as dores;
– Repouso, fundamental para permitir que o corpo combata o vírus de forma mais eficaz;
– Acompanhamento médico, especialmente em casos mais graves, para monitoramento e tratamento adequado;
– Evitar a automedicação, pois o uso indiscriminado de alguns medicamentos, como os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e a aspirina, pode agravar o quadro clínico e é contraindicado na dengue.

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Prevenção da dengue
Além do tratamento, a prevenção da dengue desempenha um papel crucial. O Ministério da Saúde enfatiza a importância da conscientização da população sobre medidas preventivas, como a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, o uso de repelentes e a instalação de telas em janelas e portas.

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