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Ex-Presidente da Acadêmicos do Salgueiro Escapou de Assassinato Planejado por Bando de Ronnie Lessa

(Divulgação)

A ex-presidente da Acadêmicos do Salgueiro, Regina Celi, foi monitorada e seria assassinada pelo ex-policial Ronnie Lessa, preso por executar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 2018, segundo inquérito da Polícia Federal tornado público neste domingo (24) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo as revelações, os ex-policiais Ronnie Lessa, acusado de ter executado a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 2018, e Edmilson da Silva Oliveira, o Macalé, planejavam assassinar Regina Celi. Este último, porém, foi assassinado em 2021.

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Lessa admitiu em depoimento que monitorou tanto Regina Celi quanto a ex-mulher de Luiz Augusto Duran, conhecido como Fu, falecido no final de 2017, com a intenção de matá-las. O plano era executar o crime no dia 14 de fevereiro de 2018, coincidindo com a apuração do resultado do desfile das escolas do grupo especial do Carnaval carioca.

O relatório da PF destaca que Lessa vigiou Celli e a então vereadora Marielle Franco nos dias 1º, 2, 7 e 17 de fevereiro de 2018. Ele teria usado um Chevrolet Cobalt prata para monitorar Regina Celi. Entretanto, por questões logísticas, tanto ela quanto Marielle escaparam da emboscada nesse momento.

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Apesar disso, Marielle Franco seria assassinada em 14 de março daquele ano.

O plano teria sido tramado durante a campanha de reeleição de Regina, que postulava um terceiro mandato na Acadêmicos do Salgueiro. Ronnie Lessa alegou em delação que foram feitas sete pesquisas sobre a vida da então presidente, que já vinha sendo monitorada desde 2017.

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O relatório da Polícia Federal revela que Lessa utilizou como parâmetros o CPF de Regina, o de sua filha, o número de um telefone que supostamente pertencia a um filho da sambista, e o CNPJ da empresa de eventos da ex-presidente.

A então dirigente da agremiação era alinhada com Shanna Garcia, filha do bicheiro Waldomiro Paes Garcia, conhecido como Maninho, morto em 2004, e neta de Miro Garcia, patrono da escola.

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