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A ex-carcereira Alessandra Salete Camargo, de 48 anos, foi demitida após acusações relacionadas a incidentes anteriores. Em agosto de 2014, ela foi presa em flagrante sob suspeita de furto em um supermercado em Piracicaba, onde trabalhava. Após pagar fiança, foi afastada de suas funções operacionais, sem direito a porte de arma, por decisão do então delegado-geral Youssef Abou Chahin.
Posteriormente, em 2017, enfrentou acusações de furto durante o serviço na Unidade de Polícia Judiciária Agrupada de Piracicaba. Alegações sugerem que ela aproveitava o momento em que as vítimas buscavam os boletins de ocorrência em outra sala para cometer os crimes. Em abril de 2022, foi condenada por peculato, recebendo uma pena de 2 anos e 4 meses, mas permaneceu em liberdade durante o processo.
Em outubro do mesmo ano, foi considerada culpada por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito, levando à perda de seu cargo público, suspensão dos direitos políticos e uma multa de R$ 7,1 mil.
Alessandra negou as acusações durante a investigação, alegando desconhecimento sobre a presença do dinheiro dentro do computador utilizado na delegacia. Durante o julgamento, optou por permanecer em silêncio.