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Mercado cambial mantém estabilidade após intervenção do BC; Ibovespa registra ganhos

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O mercado cambial encerrou a sessão de terça-feira com o dólar apresentando estabilidade, após uma intervenção do Banco Central do Brasil por meio de um leilão adicional de “swap cambial”. Essa operação consiste na venda de dólares no mercado futuro, sem utilizar as reservas brasileiras da moeda, representando uma medida indireta para conter variações mais abruptas do dólar.

O principal índice de ações da bolsa de valores, o Ibovespa, registrou um aumento no fechamento.

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O dólar encerrou a sessão com uma leve queda de 0,02%, cotado a R$ 5,0582. Esse resultado representa um aumento de 0,86% na semana e no mês, e de 4,24% no ano. No dia anterior, antes do anúncio do leilão cambial pelo Banco Central, a moeda havia fechado em R$ 5,0591, atingindo o maior patamar desde outubro.

O Ibovespa encerrou com uma alta de 0,44%, atingindo os 127.549 pontos. Isso representa uma queda de 0,44% na semana e no mês, e um recuo de 4,95% no ano, comparado aos 126.990 pontos registrados no dia anterior.

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A ação do Banco Central foi motivada pelo vencimento de NTN-A3, um título público indexado ao dólar, que gerou demanda no mercado brasileiro. Para lidar com essa demanda, o BC realizou o leilão de swap tradicional, evitando pressões adicionais sobre a moeda norte-americana. Essa medida foi tomada diante da necessidade de encerrar posições vendidas em dólar relacionadas aos títulos que venceriam, o que implica na compra de dólares.

Apesar da justificativa do Banco Central, alguns analistas atribuem a ação à valorização do dólar registrado anteriormente. Enquanto isso, no mercado internacional, o índice que compara o dólar a uma cesta de moedas teve uma queda, proporcionando um alívio às moedas de países emergentes.

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Os investidores também acompanharam os dados econômicos divulgados pelos Estados Unidos, incluindo o aumento das novas encomendas à indústria em fevereiro, e as informações sobre as vagas de emprego em aberto no país.

Além disso, os comentários de autoridades do Federal Reserve sobre os próximos passos da política monetária dos Estados Unidos também foram observados pelos investidores. A presidente da distrital do Fed de Cleveland, Loretta Mester, expressou a opinião de que uma redução na taxa de juros ainda este ano poderia ser apropriada, dependendo da evolução da economia. Os operadores estão precificando uma chance de 62% de o Fed cortar os juros em 0,25 pontos percentuais em junho, de acordo com a ferramenta FedWatch do CMEGroup.

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