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Morre Ziraldo, aos 91 anos, criador do Menino Maluquinho

Ziraldo — Foto: Divulgação

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O Brasil perdeu neste sábado (6) um de seus maiores nomes da literatura e do humor: o cartunista, escritor e jornalista Ziraldo Alves Pinto, aos 91 anos. Ziraldo, conhecido por dar vida a personagens inesquecíveis como o Menino Maluquinho e a Turma do Pererê, faleceu em casa, no Rio de Janeiro, enquanto dormia.

Ziraldo partiu tranquilamente, enquanto dormia em seu apartamento no bairro da Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro, por volta das 15 horas.

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O talento de Ziraldo começou a brilhar nos anos 1950, quando iniciou sua carreira na Folha de S. Paulo, à época chamada de Folha da Manhã. Ele se destacou rapidamente, contribuindo com seu humor característico em uma coluna dedicada ao riso.

Sua genialidade logo o levou para outros grandes veículos, como O Cruzeiro e o Jornal do Brasil, onde trabalhou entre 1957 e 1963, conquistando ainda mais reconhecimento e fama.

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Além de desenhista e escritor, Ziraldo era um ativista da liberdade de expressão. Nos anos 1960, foi um dos fundadores do jornal “O Pasquim”, veículo que se tornou uma voz fundamental na luta contra a ditadura militar no Brasil.

Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga (MG), onde passou sua infância. Filho mais velho de uma família de sete irmãos, seu nome foi uma combinação entre o da mãe, Zizinha, e o do pai, Geraldo. Desde cedo, mostrou interesse pela arte e pela escrita, tendo seu primeiro desenho publicado aos seis anos, em 1939, no jornal “A Folha de Minas”.

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Sua trajetória foi marcada por uma paixão incessante pela criação, iniciando sua carreira nos anos 1950 na revista “Era uma vez…” e logo se destacando no humor gráfico em “A Folha de Minas”. Em 1957, graduou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte, enquanto contribuía com seu talento para revistas como “A Cigarra” e “O Cruzeiro”.

Em 1958, Ziraldo uniu-se em matrimônio com Vilma Gontijo, sua namorada de sete anos, com quem teve três filhos: Daniela, Fabrizia e Antônio.

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A partida de Ziraldo deixa uma lacuna não apenas na cultura brasileira, mas nos corações de todos aqueles que cresceram acompanhando suas histórias e personagens icônicos. Seu legado permanecerá vivo, eternizado nas páginas de suas obras que encantaram e continuarão a encantar gerações.

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