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Após ameaça do PCC, espião russo é isolado em prisão federal de Brasília

Imagem: Reprodução

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Sergey Vladimirovich Cherkasov, de 37 anos, encontra-se atualmente detido na Penitenciária Federal de Brasília (DF) desde janeiro de 2023, após ser acusado de atividades relacionadas à espionagem em favor do governo de Vladimir Putin. Segundo relatos, Cherkasov expressou preocupação com sua segurança após interações durante o período de recreação com membros de um grupo prisional identificado como afiliados do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Cherkasov comunicou às autoridades penitenciárias que indivíduos associados ao PCC estavam cientes de sua identidade e atividades, supostamente devido a informações publicadas em uma revista circulante na prisão. Em resposta, as autoridades decidiram transferi-lo para uma ala de isolamento.

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O indivíduo em questão foi detido pela Polícia Federal (PF) em São Paulo, em abril de 2022, sob a acusação de utilizar documentos falsos com o intuito de se infiltrar no Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia, na Holanda. Conforme descoberto pelo serviço secreto holandês, Cherkasov havia construído uma identidade falsa ao longo de 12 anos, adotando o nome de Viktor Muller Ferreira, supostamente natural de Niterói (RJ), com 33 anos de idade.

Cherkasov teria residido no Brasil desde 2010, utilizando a identidade falsa enquanto morava nos Estados Unidos e na Holanda, onde conseguiu um estágio no Tribunal Penal Internacional, também conhecido como Corte Penal de Haia. Sob monitoramento, ele retornou ao Brasil e foi detido ao tentar embarcar em um voo de volta à Holanda, com as autoridades holandesas recusando sua entrada devido à falsificação de documentos. Posteriormente, ele foi repatriado ao Brasil e detido em São Paulo, sendo transferido para Brasília.

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Após compartilhar informações com as autoridades brasileiras, o governo holandês identificou Cherkasov como suspeito de espionagem, uma questão que ganhou repercussão internacional.

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