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Foragido ligado ao Primeiro Comando da Capital, ‘Cebola’ é alvo de nova investida do Ministério Público

Imagem: Reprodução

Acusado de supostamente utilizar uma empresa de ônibus para atividades relacionadas a lavagem de dinheiro, Silvio Luiz Ferreira, conhecido como Cebola, de 45 anos, tem um histórico com passagens pelo sistema prisional em São Paulo, incluindo condenações por tráfico de drogas. Ele também foi alvo de investigações relacionadas ao suposto envio de recursos do Primeiro Comando da Capital (PCC) para o exterior, num montante superior a R$ 1 bilhão.

Cebola é o principal foco da Operação Fim da Linha, deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) na terça-feira (9/4), e permanece foragido. A operação concentrou-se nas atividades financeiras ligadas ao PCC e identificou transações financeiras significativas, totalizando mais de R$ 732 milhões entre 2020 e 2022, considerando todos os envolvidos.

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De acordo com as autoridades, Cebola é associado à empresa de transporte UpBus, que supostamente estaria sendo usada para legalizar recursos do grupo criminoso. A UpBus opera rotas de ônibus na zona leste da cidade de São Paulo, responsável por cerca de 1% do transporte de passageiros na capital.

Durante buscas realizadas em seu apartamento, localizado na região do Tatuapé, zona leste de São Paulo, foram apreendidas armas pelas autoridades, embora o suspeito não estivesse presente.

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O histórico criminal de Cebola inclui prisões anteriores, datando de janeiro de 1998, inicialmente por acusações de roubo. Ele também foi detido em junho de 2012, quando foi encontrado na garagem de uma empresa de transportes na zona leste de São Paulo, na posse de grande quantidade de maconha e dinheiro em espécie. Posteriormente, ele foi condenado a mais de 14 anos de prisão por tráfico de drogas e associação criminosa.

Em 2020, Cebola foi citado em uma denúncia do MPSP no contexto da Operação Sharks, que visava desmantelar a célula financeira do PCC, acusada de enviar grande quantia de dinheiro para o Paraguai através de um esquema de lavagem de dinheiro conhecido como “dólar cabo”.

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Até o momento, o paradeiro de Cebola permanece desconhecido, enquanto a Operação Fim da Linha resultou em três prisões preventivas e 52 mandados de busca e apreensão. Entre os detidos está Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como Pandora, proprietário da empresa de transportes Transwolff, responsável por 9% do transporte de passageiros na cidade de São Paulo. Os outros detidos são Robson Flares Lopes Pontes, diretor da empresa, e Joelson Santos da Silva, sócio da mesma empresa de ônibus e representante de um escritório de contabilidade. Durante a operação, foram confiscadas várias armas, incluindo fuzis e uma submetralhadora, além de munições e uma quantia considerável em dinheiro, além de outros itens de valor.

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