Brasil

Influencers são alvos da polícia no Rio por falsas rifas na internet

Foto: LhcCoutinho/Pixabay

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deu início à Operação Sorte Grande nesta quarta-feira (17), visando desmantelar esquemas de falsas rifas na internet que geraram um montante estimado em pelo menos R$ 15 milhões.

Segundo as investigações conduzidas pela Delegacia do Consumidor (Decon), influenciadores com uma enorme base de seguidores nas redes sociais estavam promovendo sorteios de produtos que nunca eram entregues aos vencedores.

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Agentes cumpriram sete mandados de busca e apreensão, visando cinco alvos identificados. O grupo está sendo investigado por estelionato, crime contra a economia popular e associação criminosa.

Os principais suspeitos são: Luiz Guilherme de Souza, conhecido como Gui Polêmico, com 15 milhões de seguidores; Samuel Bastos de Almeida, apelidado de Almeida do Grau, com 450 mil seguidores; e Nathanael Cauã Almeida de Souza, conhecido como Chefin, com 13,5 milhões de seguidores.

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Conforme revelado no inquérito, os influenciadores organizavam sorteios com prêmios que variavam desde dinheiro até carros de luxo e apartamentos. Para dar credibilidade ao esquema, eles simulavam a entrega dos prêmios mais valiosos para cúmplices, publicando vídeos dessas supostas entregas em seus perfis.

No entanto, prêmios menos expressivos eram realmente concedidos aos vencedores, como forma de incentivar a participação nos jogos, explicou o delegado Luiz Henrique Marques.

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Como eram as rifas falsas:

No ano passado, em um sorteio envolvendo um carro e uma moto, cada bilhete custava R$ 0,35, e os participantes precisavam escolher números de 0 a 9.999.999, totalizando 10 milhões de possíveis combinações.

Em comparação, nos sorteios regulares da Loteria Federal, são utilizados 5 números de 0 a 9, resultando em 100 mil combinações possíveis.

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Há suspeitas por parte da polícia de que esses concursos eram realizados sem auditoria adequada ou meios para que os participantes pudessem acompanhar os resultados.

Com os mandados executados nesta quarta-feira, a Decon busca obter informações detalhadas sobre as plataformas responsáveis por esses sorteios, que geralmente estão sediadas no exterior.

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