Brasil

Polícia prende em MG 116 suspeitos de integrar o PCC

Foto: PCMG/Divulgação

Na quinta-feira (18), uma ação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia, em Minas Gerais, resultou na prisão de 116 suspeitos ligados à organização criminosa PCC. A operação se estendeu por várias cidades do estado mineiro.

Além das detenções, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em locais associados aos suspeitos. O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) detalhou que as diligências ocorreram em Uberlândia, Tupaciguara e Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, além de presídios em Minas Gerais e São Paulo.

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Os 116 indivíduos detidos, alvo de mandados de prisão preventiva, enfrentam acusações que incluem organização criminosa, associação para o tráfico, tráfico de drogas e introdução ilegal de celulares em presídios.

As investigações do Gaeco tiveram início em 2020, quando descobriu-se que o PCC recebia drogas e celulares de forma ilícita na Prisão Professor Jacy de Assis, em Uberlândia. Além disso, duas tentativas de homicídio contra policiais penais em 2020 foram atribuídas à facção. Recentemente, planos para assassinar outro policial penal foram descobertos.

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A droga circulava dentro da prisão como moeda de troca, sendo utilizada como uma espécie de câmbio local. As dívidas com a facção eram inicialmente convertidas em drogas e, posteriormente, em dinheiro.

Durante as buscas na prisão, a polícia apreendeu quatro celulares, drogas em diversas quantidades e anotações contendo informações sobre presos associados à facção, bem como sobre os setores controlados por ela na cadeia, como venda de drogas, aluguel de quadras de futebol e apostas.

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Segundo o MPMG, os membros da facção se dividem em diferentes núcleos para consolidar seu poder dentro do sistema prisional, estabelecendo uma economia paralela que atende aos seus interesses. Esses núcleos abrangem áreas como esportes, tabacaria, jogos de azar, disciplina, papelaria, apoio, comunicação, entre outros.

A operação envolveu quatro promotores de Justiça, dois delegados da Polícia Civil, 20 policiais civis, 30 policiais militares, 21 agentes do Gaeco e o apoio da Polícia Penal, além do uso de um helicóptero e 27 viaturas.

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