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Brasil registra déficit habitacional de 6 milhões de domicílios

Joédson Alves/Agência Brasil

Em 2022, o Brasil enfrentou um déficit habitacional que afetou 6 milhões de residências, representando 8,3% do total de lares ocupados no país. Os dados foram divulgados pela Fundação João Pinheiro (FJP) em parceria com a Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades.

Isso marca um aumento de aproximadamente 4,2% em comparação com os números de 2019, que totalizavam 5.964.993 residências deficitárias.

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A maioria desse déficit concentra-se em famílias com renda domiciliar de até dois salários mínimos, especialmente aquelas dentro da Faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal, compreendendo 74,5% do total.

Um elemento crucial desse déficit habitacional é o ônus excessivo com aluguel urbano, onde famílias com renda domiciliar de até três salários mínimos gastam mais de 30% de sua renda com aluguel. Esse grupo representa 52,2% do déficit total, evidenciando a necessidade urgente de intervenção por parte das políticas públicas.

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Socorro Leite, diretora executiva da ONG Habitat para a Humanidade Brasil, enfatiza a importância de políticas públicas contínuas, aumento de renda e investimentos em infraestrutura habitacional para lidar com essa crise.

As mulheres representam 62,6% dos responsáveis pelos domicílios afetados, enquanto as pessoas negras predominam na maioria dos casos, exceto na região Sul do Brasil, contribuindo significativamente para o déficit habitacional.

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Em termos regionais, o déficit habitacional varia: 773.329 no Norte, 1.761.032 no Nordeste, 499.685 no Centro-Oeste, 2.433.642 no Sudeste e 737.626 na região Sul. As causas também diferem regionalmente, com habitações precárias liderando no Norte e Nordeste, enquanto o ônus excessivo com aluguel urbano prevalece no Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Esses dados foram atualizados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE e no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

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