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Garimpeiros rendidos por Yanomami são presos pela PF em Roraima

(Divulgação)

Onze garimpeiros que foram rendidos por indígenas Yanomami na última terça-feira (23) foram presos pela Polícia Federal (PF) na quarta-feira (24). Os invasores, que estavam em uma área conhecida como “Malária”, na região de Homoxi – uma das mais atingidas pelo garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami -, foram autuados em flagrante pelos crimes de usurpação de bens da União e invasão de terras da União.

Os garimpeiros foram entregues à Força Nacional na terça-feira pelos Yanomami e, desde então, estavam sob escolta da Polícia Federal. A ação de retirada dos invasores do território indígena ocorreu na quarta-feira por meio da Operação Catrimani II, deflagrada para combater o garimpo ilegal na região. A Força Aérea Brasileira (FAB) transportou os detidos até a Base Aérea de Boa Vista, de onde foram levados para a sede da PF por agentes da Força Nacional.

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A prisão dos invasores ocorreu na região de Homoxi, conhecida como “Malária”, na fronteira entre Amazonas e Roraima, onde o garimpo ilegal tem sido uma questão crítica. Os garimpeiros foram capturados pelos indígenas Yanomami na terça-feira (23) e, desde então, estavam sob custódia da Força Nacional.

Os onze envolvidos, nove homens e duas mulheres, foram autuados em flagrante pela PF por usurpação de bens da União e invasão de terras federais. Inicialmente, o Ministério dos Povos Indígenas informou que eram doze garimpeiros, mas a PF e as Forças Armadas confirmaram que eram onze.

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A Urihi Associação Yanomami (UAY) notificou as autoridades federais sobre o incidente, destacando a contaminação do meio ambiente, especialmente a água, devido à presença dos garimpeiros na região. O presidente da associação, Júnior Hekurari, cobrou agilidade nas operações de remoção dos invasores, enfatizando a importância do monitoramento contínuo para evitar novas incursões.

O Ministério dos Povos Indígenas estima que cerca de sete mil garimpeiros ilegais ainda atuem na região, apesar da redução de 65% no número de invasores em comparação ao ano anterior. A Operação Catrimani II é uma das medidas adotadas para conter a permanência dos invasores, ocorrendo após a instalação da Casa de Governo em Roraima, destinada a monitorar e enfrentar a crise Yanomami.

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