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Laudo psiquiátrico sugere Alexandre Nardoni apto para regime aberto; juiz decide destino penal

Reprodução: Tv Globo

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Alexandre Nardoni, condenado a 30 anos de prisão pela morte da filha Isabella em 2008, foi submetido a um exame criminológico recente que avaliou sua aptidão para progredir ao regime aberto. A análise foi conduzida por uma equipe composta por uma assistente social, uma psicóloga e um psiquiatra, os quais consideraram diversos aspectos do comportamento de Nardoni.

Segundo o laudo emitido em 17 de abril, a psicóloga destacou que Nardoni demonstra consciência da gravidade do crime, embora não tenha expressado arrependimento, mantendo sua negação da autoria. Ela mencionou que ele se empenhou em cumprir a sentença por meio de atividades laborterápicas, pedagógicas e intelectuais. A assistente social corroborou essa avaliação em sua conclusão.

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O psiquiatra, em sua análise posterior, observou que Nardoni nega a autoria do crime e que ele e sua esposa continuam a buscar meios para provar sua inocência. Não foi identificado transtorno mental, porém o diagnóstico de transtorno de personalidade não pôde ser confirmado devido a elementos incompletos no exame. Consequentemente, o psiquiatra não encontrou contraindicação para a progressão de regime penal.

Durante a avaliação, a postura de Nardoni foi descrita como adequada pela psicóloga, e a assistente social destacou seu bom comportamento no ambiente prisional, incluindo participação em atividades laborais e vinculação a programas de reabilitação.

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Após cumprir um terço de sua pena em regime fechado, Nardoni progrediu para o regime semiaberto em 2019. Conforme a legislação aplicável a crimes hediondos, ele deverá cumprir ao menos 40% da pena em regimes fechado e semiaberto antes de solicitar a progressão para o regime aberto. A decisão final sobre a progressão de regime depende do juiz responsável pelo caso.

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