Brasil

Maio terá alta na demanda de energia em todo o país, indica PMO

No cenário energético brasileiro, as projeções para o final de maio indicam uma expansão significativa na demanda de carga, conforme revelado pelo Boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) da semana operativa de 27 de abril a 3 de maio. As estimativas apontam um crescimento notável tanto no Sistema Interligado Nacional (SIN) quanto em todos os seus subsistemas, comparado ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com o PMO, o crescimento previsto para o SIN é de 5,5%, atingindo 77.072 MWmed. Esse aumento é consistente em todos os subsistemas, com avanços estimados de 5,7% no Nordeste (13.023 MWmed) e no Sul (12.965 MWmed), e de 5,6% no Sudeste/Centro-Oeste (43.541 MWmed). O Norte também apresenta um crescimento significativo, com uma estimativa de 4,7%, atingindo 7.543 MWmed. Esses números refletem uma comparação entre as estimativas de maio de 2024 e o mesmo período de 2023.

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Além do crescimento na demanda de carga, as projeções para os percentuais de Energia Armazenada (EAR) em 31 de maio indicam uma perspectiva positiva para todos os subsistemas, superando o patamar de 70%. A região Norte lidera com uma projeção de 98,4%, seguida pelo Sul (93,7%), Nordeste (74,6%) e Sudeste/Centro-Oeste (74,5%). Esses dados sugerem um cenário promissor para os reservatórios durante a transição para o período tipicamente seco.

No entanto, as projeções para os índices de afluência ao final de maio revelam disparidades entre os subsistemas, com dois apresentando percentuais acima da Média de Longo Prazo (MLT) e outros dois abaixo dela. O Sul e o Norte estão acima da MLT, com 159% e 114%, respectivamente. Enquanto isso, o Sudeste/Centro-Oeste e o Nordeste estão abaixo da média, com estimativas de 68% e 43% da MLT, respectivamente.

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Quanto ao Custo Marginal de Operação (CMO), prevê-se um valor de R$ 0,01 para o Sudeste/Centro-Oeste e o Sul, enquanto o CMO está zerado para as regiões Nordeste e Norte.

Em resumo, as projeções do PMO apontam para um cenário de crescimento na demanda de carga, reservatórios em níveis confortáveis e disparidades na afluência entre os subsistemas, mas com custos operacionais controlados em algumas regiões. Esses dados fornecem insights valiosos para o planejamento e gestão do setor elétrico brasileiro nos próximos meses.
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