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Temporais no Rio Grande do Sul: sobe para 57 o número de mortos

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O número de vítimas decorrentes dos temporais que afetam o Rio Grande do Sul aumentou para 57 neste sábado (4), conforme relatado pela Defesa Civil em seu boletim. As localidades onde ocorreram as fatalidades são listadas abaixo.

Além das vítimas fatais, há também 67 pessoas desaparecidas e 74 feridas. A Defesa Civil registra 32.962 deslocados, dos quais 8.296 estão abrigados e 24.666 estão desalojados, recebendo assistência em residências de familiares ou amigos. Um total de 281 dos 496 municípios do estado enfrentaram diversos problemas, afetando 377.497 pessoas.

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O governador Eduardo Leite (PSDB) comentou que esses números ainda podem variar significativamente nos próximos dias, à medida que as equipes tenham acesso às áreas afetadas e possam identificar outras vítimas.

Os temporais também causaram danos à infraestrutura viária do estado, com 188 trechos de rodovias enfrentando bloqueios. Entre esses trechos, cinco são de rodovias federais e 28 são de rodovias estaduais com bloqueios parciais, enquanto os demais estão completamente interditados.

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O desastre ambiental resultou em interrupções no fornecimento de energia elétrica em várias cidades. A Rio Grande Energia (RGE) informou que 296 mil clientes estão sem luz, principalmente em áreas alagadas. As regiões mais afetadas incluem Vale do Taquari, Metropolitana, Vale do Rio Pardo, Vale dos Sinos, Serra, Planalto e Central.

A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) também relatou que 54 mil clientes estão sem energia, principalmente em Guaíba, Porto Alegre e Alvorada. Cerca de 40 mil desses clientes foram desligados por precaução devido a áreas alagadas, atendendo a solicitações da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e prefeituras locais.

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Em Porto Alegre, o nível do Guaíba excedeu a cota de inundação, causando transbordamentos que afetaram ruas e avenidas. A estação rodoviária da cidade foi inundada, resultando na suspensão de 95% das viagens. O Aeroporto Salgado Filho também foi fechado devido ao volume elevado de chuvas.

O governo estadual decretou estado de calamidade, medida reconhecida pelo governo federal, permitindo a solicitação de recursos federais para ações de defesa civil, incluindo assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.

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A Defesa Civil alertou para o risco de elevação das águas em grande parte das bacias hidrográficas do estado.

O governo federal enviou 100 integrantes da Força Nacional para auxiliar nas operações de salvamento e resgate das pessoas afetadas pelas enchentes. Destes, 60 são bombeiros. Além disso, foram disponibilizados veículos e embarcações para auxiliar nas operações.

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Meteorologistas apontam que os temporais são resultado de três fenômenos na região, exacerbados pelas mudanças climáticas. Nas próximas 24 horas, prevê-se mais chuvas, com acumulações significativas que podem atingir até 400 milímetros, somando-se aos mais de 300 milímetros registrados nos últimos quatro dias.

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