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Fecomércio-RS alerta para necessidade de ajuda Federal após enchentes; estima-se que 80% da atividade econômica do estado foi afetada

Foto: Reprodução/ RBS TV

As enchentes que ocorreram no Rio Grande do Sul resultaram em um grande número de desabrigados, além de causar mortes, ferimentos e desaparecimentos. Esses eventos também tiveram um impacto significativo no setor produtivo da região. Após mais de 10 dias desde o início das enchentes, as análises divulgadas por várias entidades começam a fornecer uma compreensão inicial dos efeitos dessa tragédia.

O governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), declarou na última quinta-feira (9) que serão necessários aproximadamente R$ 19 bilhões a médio e longo prazo para reconstruir o Rio Grande do Sul após as enchentes, contando também com um pacote de apoio do governo federal.

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O plano de recuperação proposto por Leite aborda quatro áreas principais: resposta, assistência, restabelecimento e reconstrução, visando financiar políticas públicas e reconstruir comunidades afetadas.

A indústria foi fortemente impactada pelas enchentes, conforme relatado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Estima-se que 80% da atividade econômica do estado foi afetada, com 67,6% dos municípios sendo atingidos. Os setores mais prejudicados incluem o metalmecânico, móveis, alimentos, tabaco e calçados, principalmente nas regiões da Serra, Metropolitana de Porto Alegre, Vale dos Sinos, Vale do Rio Pardo e Vale do Taquari.

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A Fiergs também destacou os enormes danos logísticos, que devem afetar significativamente as cadeias econômicas do estado, exigindo não apenas desobstrução, mas reconstrução de infraestrutura, como estradas, pontes e aeroportos.

No setor do comércio, a Fecomércio-RS ressaltou que os recursos necessários para a reconstrução serão além das capacidades do governo estadual e dos municípios, necessitando de apoio federal. A entidade observou grandes prejuízos tanto para as famílias quanto para as empresas, destacando também a obstrução da atividade econômica, especialmente no comércio varejista devido à sazonalidade do Dia das Mães.

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Quanto aos impactos nos preços e no Produto Interno Bruto (PIB), a XP Investimentos projetou reflexos, principalmente nos preços do arroz e da soja. Embora cerca de 5% da produção doméstica de arroz possa ter sido afetada, espera-se que isso não altere substancialmente o cenário já projetado. O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) calculou perdas significativas na produção de arroz, mas assegurou que o abastecimento nacional está garantido com a colheita já realizada.

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