Brasil

Aeroporto de Porto Alegre deve ficar fechado por ao menos seis meses, diz ministro

O ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, declarou nesta quinta-feira (16) em entrevista ao programa Balanço Geral RS da TV Record que o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, deverá permanecer fechado por pelo menos seis meses. O aeroporto está inoperante desde o dia 3 de maio devido às fortes chuvas e enchentes que devastaram o estado, resultando em 151 mortes conforme a atualização mais recente da Defesa Civil.

“Em menos de seis meses não acredito que volte a funcionar. A pista está embaixo d’água. Quando baixar, tem aquela parte que a gente conhece, operacional, mas vai ter de ser feito um grande estudo. Essa pista virou uma espécie de esponja. Possivelmente terá de ser feito um trabalho de sondagem para reforço dessa pista. Não sou técnico da área, mas pelo que estou acompanhando, sinceramente, acho que, dificilmente, em menos de seis meses esse aeroporto volte a funcionar”, afirmou Pimenta ao apresentador Samuel Vettori.

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Paulo Pimenta, que anteriormente ocupava o cargo de responsável pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi nomeado na quarta-feira (15) como ministro da recém-criada Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, a 39ª pasta do governo petista.

A tragédia no Rio Grande do Sul resultou em 151 mortes e, segundo o relatório divulgado pela Defesa Civil na manhã desta quinta-feira (16), ainda há 104 pessoas desaparecidas. Além disso, 615,3 mil pessoas estão fora de suas casas, sendo 538,1 mil desalojadas e 79,4 mil acolhidas em abrigos, um número superior à população de oito capitais brasileiras.

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O governo estima que 2,2 milhões de gaúchos foram afetados pelo desastre climático, com 458 dos 497 municípios do estado relatando problemas. A situação é agravada pelo aumento do nível da Lagoa dos Patos, que subiu 30 centímetros em 48 horas, alcançando 2,75 metros na manhã desta quinta-feira, de acordo com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Este aumento fez com que a água avançasse ainda mais sobre cidades do sul do estado, especialmente Pelotas e São Lourenço do Sul. O nível mais alto registrado na lagoa foi de 2,88 metros em 1941.

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