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O Rio Grande do Sul está lidando com uma série de desafios decorrentes das chuvas intensas e enchentes que assolam o Estado. No âmbito educacional, os dados são alarmantes: 1.057 escolas foram afetadas em 248 municípios, prejudicando diretamente 378.649 estudantes.
Dessas instituições, 554 sofreram danos, afetando 213.681 estudantes, enquanto 88 estão atualmente funcionando como abrigos, conforme relatado pela Defesa Civil.
De acordo com o mais recente boletim da Defesa Civil, muitos rios e lagos ainda apresentam níveis acima do esperado, causando transtornos significativos à vida de milhares de pessoas e provocando danos à infraestrutura. Na manhã de hoje, o Lago Guaíba, em Porto Alegre, atingiu a marca de 4,98 metros, ultrapassando a cota de inundação e afetando diretamente o centro da cidade e as ilhas adjacentes.
Outros rios também estão preocupantemente elevados: o Rio dos Sinos, em São Leopoldo, alcançou a marca de 7,00 metros; o Rio Gravataí, em Passo das Canoas, atingiu 5,81 metros; o Rio Taquari, em Muçum, registrou 6,42 metros; o Rio Caí, em Feliz, apresentou 3,32 metros; e o Rio Uruguai, em Uruguaiana, chegou a 11,09 metros.
Além dos problemas decorrentes das enchentes nos rios, a infraestrutura de energia elétrica, água e telefonia também está comprometida. A CEEE Equatorial e a RGE Sul relataram um total de 112.488 e 124.400 pontos sem energia elétrica, respectivamente. A Corsan informou que 129.977 clientes estão sem abastecimento de água. Enquanto isso, a Tim conseguiu normalizar seus serviços, mas a Vivo ainda enfrenta problemas em cinco municípios, enquanto a Claro já retomou seus serviços.
As rodovias estaduais gaúchas também estão enfrentando sérias dificuldades, com 90 trechos bloqueados em 50 rodovias. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) estão trabalhando arduamente para restabelecer o tráfego e amenizar os impactos dessa situação emergencial.