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Vice-governador do RS prevê funcionamento de cidades provisórias para desabrigados em até 20 dias

Reprodução: Facebook

As cidades provisórias planejadas pelo governo do Rio Grande do Sul para abrigar os desabrigados das enchentes estão programadas para iniciar suas operações dentro de um período estimado de 15 a 20 dias, conforme anunciado pelo vice-governador do estado, Gabriel Souza (MDB), em declarações feitas nesta sexta-feira. Essas instalações devem ser estabelecidas em quatro municípios gaúchos: Canoas, Guaíba, Porto Alegre e São Leopoldo.

“A partir da assinatura do contrato, que deve ocorrer na próxima semana, e mediante a aprovação dos municípios envolvidos, esperamos que, em um prazo de 15 a 20 dias, as cidades provisórias estejam em pleno funcionamento. Isso indica a necessidade urgente de iniciar imediatamente o projeto com a colaboração das prefeituras”, afirmou Souza durante uma coletiva de imprensa.

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Enquanto algumas regiões do Rio Grande do Sul começam a ver a redução do nível da água, os residentes locais retornam às suas residências e confrontam a extensão dos danos e perdas causados pelas enchentes.

De acordo com informações divulgadas pelo governo estadual, aproximadamente 80 mil pessoas estão desabrigadas no estado, com cerca de 70% delas concentradas nos quatro municípios que estão previstos para receber as cidades provisórias. Atualmente, essas pessoas estão alojadas em locais que não foram projetados para acomodação em longo prazo.

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“São espaços como ginásios de esportes, centros de tradições gaúchas, clubes, escolas e universidades, que oferecem menos conforto, qualidade e dignidade para os desabrigados. Além disso, em algum momento, esses locais precisarão retomar suas atividades normais. Estamos empenhados em criar ambientes mais adequados nas próximas semanas para aqueles que ainda necessitarem de abrigo”, explicou o vice-governador.

As cidades provisórias planejadas deverão dispor de infraestrutura como banheiros, chuveiros, dormitórios individuais por família, áreas recreativas para crianças, espaço para animais de estimação, lavanderias comunitárias e cozinhas compartilhadas. Essas instalações estão previstas para atender à população afetada até que habitações do programa Minha Casa Minha Vida ou do programa estadual A Casa é Sua estejam disponíveis, conforme destacado por Souza.

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“A maioria das pessoas provavelmente terá acesso ao auxílio aluguel oferecido pelo Governo do Estado em parceria com as prefeituras, ou talvez consiga retornar às suas residências. Entretanto, ainda haverá um grupo significativo que precisará de assistência”, concluiu o vice-governador.

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