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Nesta terça-feira (21/5), o ativista Eliseu Neto, conhecido por sua luta em prol dos direitos da comunidade LGBTQIA+, morreu. Neto foi uma figura central na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) no Supremo Tribunal Federal, que resultou na criminalização da homofobia, equiparando-a ao crime de racismo. Ele também militou intensamente pela revogação da proibição de doação de sangue por homossexuais.
Eliseu Neto sofria de uma doença autoimune e, em sua última postagem no Instagram, pediu ajuda financeira para custear seu tratamento, mas infelizmente não resistiu. Sua morte foi confirmada pelo partido Cidadania, ao qual era filiado.
“O Cidadania lamenta comunicar com profundo pesar a perda precoce e irreparável do companheiro @eliseuneto, psicanalista, psicólogo, ativista e psicopedagogo, especialista em Orientação Profissional e defensor dos direitos das pessoas LGBTQIA+ e presidente do @diversidade23”, declarou o partido em nota no perfil do X (antigo Twitter).
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) também expressou seu pesar no X: “Lamento profundamente o falecimento do ativista pelos direitos LGBTQIA+, Eliseu Neto. Eliseu foi autor, professor universitário, liderança do @23Cidadania e responsável pela criminalização da LGBTFobia no STF. Aos seus amigos, familiares e aliados, meu pesar e meus sentimentos. Que sua memória siga viva na luta pela igualdade de direitos, pela não discriminação e pelo direito fundamental de ser e de amar.”
Eliseu Neto deixa um legado significativo na luta pelos direitos LGBTQIA+ no Brasil, e sua memória será uma inspiração contínua para todos que continuam a batalhar por igualdade e justiça.