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Rio Grande do Sul confirma a segunda morte por leptospirose após enchentes no RS

(Pixabay)

A Prefeitura de Venâncio Aires, município localizado no Vale do Rio Pardo, a 133 km de Porto Alegre, confirmou nesta terça-feira (21) um caso de leptospirose, doença transmitida pela água contaminada com a urina de ratos. Esta confirmação ocorre em meio às cheias que assolaram o Rio Grande do Sul, já deixando um total de 161 mortos.

A vítima, um homem de 33 anos, teria tido contato com a água da enchente que atingiu a região. O falecimento ocorreu em 17 de maio, conforme informações da prefeitura. O nome do indivíduo não foi divulgado pela administração municipal. Familiares relataram que, apesar dos cuidados adotados, como o uso de botas, ele acabou em contato com a água contaminada.

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No município de Travesseiro, no Vale do Taquari, Eldo Gross, de 67 anos, também foi vítima da leptospirose e veio a óbito em 17 de maio, após ser infectado durante as enchentes. A enfermeira coordenadora da Vigilância Sanitária de Venâncio Aires, Carla Lili Müller, ressalta a importância de procurar assistência médica ao apresentar os primeiros sintomas da doença, que incluem febre, dor de cabeça, dores no corpo, fraqueza e calafrios.

Enquanto isso, o Centro de Atendimento de Doenças Infecciosas (Cadi) do município relatou outros dois casos positivos de leptospirose, com os pacientes já recuperados.

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A infectologista Stephanie Scalco, gestora médica do Serviço de Controle de Infecção do Hospital Ernesto Dornelles, alerta para os perigos das águas contaminadas durante inundações, que podem causar uma série de doenças, incluindo hepatite A, gastroenterite viral, gastroenterite bacteriana, além da própria leptospirose e parasitoses intestinais.

A leptospirose é uma infecção febril aguda transmitida pela bactéria Leptospira, presente na urina de animais, especialmente ratos. Seu período de incubação pode variar de 1 a 30 dias, e a doença apresenta alta incidência em áreas com infraestrutura sanitária precária e alta infestação de roedores, como em situações de enchentes, facilitando surtos e aumentando o risco de mortalidade nos casos mais graves.

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