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Uma jovem é suspeita de perseguir um médico e a família dele por quatro anos no interior de Minas Gerais, utilizando cerca de 2.000 números telefônicos diferentes. A investigação revela que alguns desses números são de chips distribuídos pela Prefeitura de Ituiutaba, situada a 685 km de Belo Horizonte, para alunos da rede municipal.
A Polícia Civil acredita que Kawara Welch empregava um software para clonar números de telefone de várias localidades. Ainda não foi confirmado se a suspeita contou com a colaboração de um hacker.
A administração municipal colaborou com a investigação após receber um ofício da Polícia Civil. De acordo com a prefeitura, os números relacionados aos estudantes pertencem a um lote de 8.000 chips de conexão à internet fornecidos aos alunos da rede municipal durante a pandemia de Covid-19 para a realização de aulas remotas.
Em um dos incidentes, uma das vítimas quase foi atropelada. A suspeita possivelmente enfrenta problemas de saúde mental.
A Justiça manteve a prisão preventiva da mulher suspeita de perseguir o médico.