Brasil

Comunidade Israelita Brasileira critica Lula: “Michel ficou para trás”

Instituições e movimentos israelitas no Brasil divulgaram notas de pesar pela morte do brasileiro-israelense Michel Nisenbaum, cujo corpo foi resgatado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) na Faixa de Gaza. Michel estava em poder do grupo extremista Hamas desde o ataque de 7 de outubro do ano passado.

Na manhã desta sexta-feira (24), as FDI confirmaram o resgate dos corpos de Nisenbaum e de outros dois reféns. A Confederação Israelita do Brasil (Conib) emitiu um comunicado destacando a trágica perda e a importância da luta contra o terrorismo. “Que a trágica morte desses jovens brasileiros ao menos ajude as pessoas a compreender a necessidade de combater o terrorismo niilista de grupos como o Hamas”, afirmou a Conib.

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Michel Nisenbaum, de 59 anos, tinha dupla nacionalidade e vivia em Israel há mais de 40 anos. Ele residia em Sderot, cidade próxima à fronteira com Gaza. Nisenbaum emigrou para Israel aos 13 anos com sua família e, durante sua vida no país, teve duas filhas e seis netos, não tendo conhecido o mais novo.

No dia 7 de outubro, Nisenbaum foi sequestrado na área de Mefalsim enquanto dirigia até a base da Divisão de Gaza das FDI, perto de Re’im, para buscar sua neta. Ele foi interceptado por terroristas do Hamas e, desde então, era considerado um refém. O resgate do seu corpo e dos outros dois civis, que participavam do festival Supernova no dia do ataque, trouxe à tona a realidade dolorosa enfrentada por suas famílias.

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A comunidade israelita no Brasil se une em solidariedade aos familiares e amigos de Michel Nisenbaum, reforçando o apelo por um mundo livre de terrorismo e violência.

Abaixo as notas das entidades israelitas

Confederação Israelita do Brasil (Conib)

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É com profunda tristeza que a Conibe a comunidade judaica brasileira recebem a notícia de que o corpo do brasileiro Michel Nisenbaum foi encontrado pelas Forças de Defesa de Israel em Gaza. A Conib envia condolências à família de Michel, mais uma vítima inocente do ataque bárbaro do grupo terrorista Hamas contra Israel em 7 de outubro, que deu início a esta guerra.

Os parentes do brasileiro, irmã e filha, chegaram a vir ao Brasil para pedir a intervenção do governo brasileiro pela libertação dos sequestrados e por notícias de Nisenbaum. Outros brasileiros foram mortos no ataque do Hamas, assim como cidadãos de vários outros países.

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Natural do Rio Grande do Sul, Ranani Glazer tinha 24 anos quando foi morto pelos terroristas. Morava em Israel havia sete anos e tinha dupla nacionalidade. Foi assassinado no festival de música Nova, atacado pelo Hamas. Em 19 de outubro, foi encontrado o corpo de Celeste Fishbein, de 18 anos, filha e neta de brasileiros, que estava desaparecida após o ataque do Hamas. Em seguida, foi encontrado o corpo de Karla Stelzer Mendes, 42 anos, a terceira cidadã brasileira assassinada pelos terroristas. Bruna Valeanu tinha 24 anos quando foi morta pelo Hamas também no festival de música. Ela nasceu no Rio de Janeiro e morava em Petah Tikva.

Que a trágica morte desses jovens brasileiros ao menos ajude as pessoas a compreender a necessidade de combater o terrorismo niilista de grupos como o Hamas.

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Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp)

Com enorme pesar, informamos que as forças israelenses recuperaram nesta sexta-feira, em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, o corpo de Michel Nisenbaum, brasileiro de 59 anos que estava sob o poder do grupo terrorista Hamas desde os ataques de 7 de outubro. Segundo pronunciamento do porta-voz do exército israelense, ele foi morto no dia dos ataques, há mais de 7 meses.

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Em nome da comunidade judaica de São Paulo, lamentamos muito a morte de Michel, nos solidarizamos com a família Nisembaum, com os quais estivemos juntos nesta semana em Israel e apelamos para todos os cidadãos de bem que se empenhem na luta para trazer todos os reféns de volta – aqueles que ainda estão vivos e aqueles que precisamos enterrar em Israel.

Estamos em luto, mas ao mesmo tempo, enfim sabemos o paradeiro de Michel e agora seu corpo está sendo devolvido à família para que possam, enfim, prestar a ele as homenagens. Essa é uma despedida dolorosa. A memória de Michel Nisenbaum segue viva e não deixaremos de honra-la. Na época do ataque, o presidente Lula disse que nenhum brasileiro ficaria para trás: Michel ficou”.

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Congregação Israelita Paulista (CIP)

Com profundo pesar, a Congregação Israelita Paulista lamenta o falecimento do brasileiro Michel Nisenbaum e expressa suas sinceras condolências à sua família. Michel foi mais uma vítima inocente por simplesmente estar em território israelense no trágico e brutal ataque terrorista do dia 7 de outubro.

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Reafirmamos a importância da presença do exército de Israel na Faixa de Gaza para localizar os reféns para restabelecer as famílias ou proporcionar um desfecho digno a essa situação angustiante que aflige especialmente os familiares dos reféns, mas, também, todo o povo de Israel.

Nesse momento de luto, reafirmamos nosso compromisso com a democracia, a paz e a coexistência, valores que já existem e se mostraram possíveis no Estado de Israel.

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Movimento #PinForPeace

É com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento do brasileiro Michel Nisenbaum, cujo corpo foi localizado hoje em Gaza, após um período angustiante em que esteve sequestrado. Michel, um cidadão comprometido com a paz, foi vítima da violência que nosso movimento #PinforPeace, pela paz, contra o terrorismo e o antissemitismo busca combater de forma incansável.

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Lamentamos profundamente sua perda e reafirmamos nosso compromisso de continuar lutando por um mundo mais justo e pacífico, onde todos possam viver livres de medo e ódio. Que sua memória nos fortaleça na missão de construir um mundo mais seguro e harmonioso para todos.

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