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Ministério Público do RS investiga “rede” de pré-candidatos que privilegiam eleitores com doações

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini/Divulgação

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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) está investigando uma “rede” de pré-candidatos às eleições deste ano que estão desviando donativos para favorecer potenciais eleitores. A informação é da CNN Brasil.

Essa prática foi observada em pelo menos três municípios do Rio Grande do Sul ao longo da semana passada.

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Em Eldorado do Sul, um dos municípios mais afetados pelas enchentes, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizou, somente no último sábado, nove mandados de busca e apreensão.

Três agentes da Defesa Civil foram alvos – de acordo com o MP, dois deles têm a intenção de concorrer nas eleições de outubro. Temporariamente afastados de seus cargos, os servidores estão sendo investigados mais profundamente pelos promotores.

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Diante das suspeitas de irregularidades, foi negociado com a prefeitura e representantes das Forças Armadas para que o Exército assuma a responsabilidade logística na distribuição dos donativos.

Uma situação semelhante ocorreu em Cachoeirinha. As investigações chamaram atenção quando uma carreta foi descarregada em um depósito que não é um ponto oficial de coleta.

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O MP afirma que “foram detectados fortes indícios de apropriação indevida por parte dos suspeitos, que estão ligados à política local”. Também se suspeita de uma “ação criminosa motivada por interesses políticos”.

O terceiro incidente foi registrado em Barra do Ribeiro. Doações enviadas pela Defesa Civil do Estado à cidade foram entregues a uma entidade associada a um pré-candidato. O MP considera isso uma “apropriação indevida”.

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Os envolvidos nessas irregularidades podem enfrentar consequências tanto no âmbito criminal (por apropriação indébita, peculato e associação criminosa durante um estado de calamidade pública) quanto na esfera eleitoral.

O favorecimento de potenciais eleitores em detrimento de outros pode ser interpretado pela Justiça Eleitoral como compra de votos, o que constitui abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral – podendo resultar em inelegibilidade.

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