Nesta quinta-feira, dia 30 de maio, celebra-se o Corpus Christi, uma data importante para os católicos em todo o mundo, incluindo o Brasil. A comemoração, que marca o corpo e o sangue de Jesus Cristo, é considerada ponto facultativo pelo governo federal, o que significa que as atividades não são obrigatórias para certas categorias de trabalhadores, mas é necessário acordo entre funcionários e empregadores.
Em algumas capitais onde o Corpus Christi é feriado, os moradores podem desfrutar de uma folga prolongada. No entanto, para que isso ocorra, é necessário que a cidade ou o estado tenha decretado o feriado. Como resultado, serviços e repartições públicas podem ter seus horários de funcionamento alterados.
Confira abaixo em quais capitais o Corpus Christi é considerado feriado ou ponto facultativo:
Região Sudeste:
- São Paulo (SP) – feriado municipal
- Vitória (ES) – feriado municipal
- Belo Horizonte (MG) – feriado municipal
- Rio de Janeiro (RJ) – ponto facultativo
Região Sul:
- Curitiba (PR) – feriado municipal
- Porto Alegre (RS) – feriado municipal
- Florianópolis (SC) – ponto facultativo
Região Nordeste:
- Maceió (AL) – feriado municipal
- Natal (RN) – feriado municipal
- Salvador (BA) – feriado municipal
- Teresina (PI) – feriado municipal
- Aracaju (SE) – ponto facultativo
- Fortaleza (CE) – ponto facultativo
- Recife (PE) – ponto facultativo
- João Pessoa (PB) – ponto facultativo
- São Luís (MA) – feriado estadual
Região Centro-oeste:
- Campo Grande (MS) – feriado municipal
- Goiânia (GO) – feriado municipal
- Brasília (DF) – ponto facultativo
Região Norte:
- Boa Vista (RR) – feriado municipal
- Manaus (AM) – feriado municipal
- Belém (PA) – ponto facultativo
- Macapá (AP) – ponto facultativo
- Rio Branco (AC) – ponto facultativo
- Porto Velho (RO) – ponto facultativo
- Palmas (TO) – ponto facultativo
A celebração de Corpus Christi remonta ao momento em que Jesus Cristo compartilhou o pão e o vinho com seus apóstolos na última ceia antes de ser crucificado, conforme descrito no Evangelho de Mateus 26:26. A tradição da data remonta à Idade Média, com relatos de visões da freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon, que pediu à Igreja para celebrar a Eucaristia. Essas visões foram relatadas ao padre Thiago Pantaleão, que posteriormente se tornou o Papa Urbano IV em 1261.
A instituição oficial da data ocorreu após um suposto milagre em Bolsena, na Itália, durante o papado de Urbano IV, quando uma hóstia teria escorrido sangue durante a Eucaristia.