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Caso “brigadeirão”: Testemunha revela tensões conjugais e diz que empresário assassinado temia casamento por disputa de bens

Foto: Reprodução

Luiz Marcelo Ormond, empresário encontrado morto em seu apartamento no Engenho Novo, Rio de Janeiro, supostamente pela namorada Júlia Cathermol, está envolto em um contexto de tensões conjugais e possíveis motivações financeiras para o crime. De acordo com relatos de amigos e familiares, o relacionamento entre Ormond e Cathermol era marcado por frequentes brigas, levando o empresário a desistir de formalizar a união estável do casal.

Segundo declarações de um amigo próximo de Ormond, este expressava preocupações em relação ao casamento devido aos seus bens, sugerindo um receio de separação. Em abril, Ormond atualizou seu status de relacionamento em redes sociais para “casado”, porém, posteriormente, alegou-se que havia desistido de oficializar a união estável.

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A investigação policial conduzida pelo delegado Marcos Buss, da 25ª DP (Engenho Novo), sugere que a motivação para o crime teria sido de natureza financeira, com Júlia Cathermol reagindo negativamente à decisão de Ormond em não formalizar a união estável. O delegado aponta que essa reação reforça a hipótese de homicídio, descartando um possível latrocínio.

De acordo com as investigações, Júlia Cathermol teria agido de forma fria após o suposto homicídio, permanecendo no apartamento da vítima por vários dias, convivendo com o cadáver e até mesmo descendo para a academia do prédio para se exercitar. O delegado destacou a crueldade do caso, ressaltando que Júlia teria servido o café da manhã a si mesma na segunda-feira pela manhã, apesar de Ormond já estar morto, conforme apontado pela necropsia.

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Além disso, a polícia suspeita da participação de uma terceira pessoa no crime, identificada como Suyany Breschak, que se apresenta como uma “cigana” e teria colaborado no planejamento da morte de Ormond. Segundo relatos, Suyany realizava serviços espirituais para Júlia, que supostamente lhe devia uma quantia significativa de dinheiro.

Suyany afirmou em depoimento que Júlia admitiu ter envenenado Ormond com comprimidos dissolvidos em um brigadeirão, além de ter coberto o corpo com lençóis e cobertores devido ao mau cheiro. A suspeita também teria dado o carro da vítima como pagamento de parte da dívida para Suyany.

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Por outro lado, o advogado de Suyane, Cleison Rocha, defende a inocência de sua cliente, afirmando que ela mantinha apenas uma relação profissional com Júlia, sem qualquer envolvimento pessoal ou amizade. Enquanto isso, familiares e amigos de Ormond lamentam a perda de um homem descrito como “maravilhoso” e deixando um legado de saudades.

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