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Servidora da Secretaria da Educação de São Paulo investigada por suposto esquema de fraude em benefícios

Reprodução: Redes sociais

A servidora Driele da Silva Teixeira, da Secretaria da Educação de São Paulo (Seduc), é investigada por suspeita de envolvimento em um esquema de fraude em benefícios de servidores inativos. Conforme publicado pelo portal Metrópoles, Driele, que atuava há cerca de dez anos no gerenciamento das solicitações de cartão-alimentação dos funcionários, resistia a exercer outras funções e recusava o auxílio de colegas no desempenho de suas atividades.

Na última quarta-feira (29/5), Driele foi alvo de mandados de busca e apreensão por suspeita de peculato. O delegado da Polícia Civil, Tiago Fernando Correia, responsável pela investigação, solicitou também o afastamento da servidora e a quebra do sigilo telemático, visando acessar o conteúdo de seus dispositivos eletrônicos.

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Em depoimento à Controladoria Geral do Estado (CGE), uma diretora relatou a resistência de Driele em ser transferida da função que ocupava há aproximadamente dez anos. A investigação aponta que o Portal da Transparência informa que, em abril de 2024, o salário bruto de Driele foi de R$ 3.018,81, com um salário líquido de R$ 2.070,46.

Durante suas férias, a funcionária responsável por substituí-la encontrou um armário com grande quantidade de envelopes lacrados contendo cartões de vale-alimentação em nome de servidores exonerados, todos com pedidos de suplementação de valores. Além disso, um servidor exonerado informou que estava recebendo mensagens sobre o uso indevido do saldo de um cartão de benefícios que nunca chegou a receber.

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A CGE identificou 28 casos em que cartões alimentação receberam créditos após a desvinculação do funcionário, somando mais de R$ 41 mil. Em um dos casos, mais de R$ 12 mil foram creditados em agosto de 2023 para uma servidora que faleceu em 2022. Um desvio recente foi detectado em 8 de maio, quando Driele solicitou suplementações de auxílio-alimentação para servidores, incluindo pessoas com cadastro inativo na secretaria.

A investigação também destacou que Driele levava um estilo de vida incompatível com sua renda, frequentemente postando fotos em lugares caros e se apresentando como modelo, personal stylist e influenciadora nas redes sociais.

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