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A Justiça do Amazonas concedeu prisão domiciliar à maquiadora Claudiele Santos da Silva, presa no dia 30 de maio em conexão com a morte de Djidja Cardoso, encontrada morta em sua casa no dia 28. Claudiele, que trabalhava no salão de beleza de Djidja, tem uma filha de 1 ano e 9 meses e sua defesa alegou que ela precisa cuidar da criança.
Claudiele foi presa junto com Ademar e Cleusimar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, e a gerente do salão, Verônica da Costa. A principal suspeita é que Djidja teve uma overdose de cetamina, droga que a polícia diz que era utilizada de forma indiscriminada em rituais religiosos por integrantes do grupo.
Dois dias após a morte de Djidja, a Polícia Civil do Amazonas deflagrou a Operação Mandrágora, que resultou na prisão de cinco pessoas, incluindo Claudiele.
O grupo preso responde por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, colocar em risco a saúde ou a vida de terceiros, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, aborto induzido sem o consentimento da gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento ilegal.
Claudiele será monitorada por tornozeleira eletrônica e deverá cumprir a prisão domiciliar até o fim do inquérito policial.