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PCC: Maior Facção Criminosa do Brasil Domina 24 Países e Exporta Drogas para Cinco Continentes

Crédito: Arquivo/Agência Brasil

O Primeiro Comando da Capital (PCC), considerado o maior grupo criminoso do Brasil, agora está estendendo suas atividades para além das fronteiras nacionais. Segundo relatos do jornal O Globo, a organização já está operando em 24 países, com uma impressionante rede de mais de 40 mil membros e uma lucrativa exportação de drogas para todos os continentes do globo.

Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, preso desde 1999, é considerado o líder máximo do PCC. Apesar da prisão, a facção ampliou significativamente sua influência e presença internacional, inclusive nos Estados Unidos, Europa e Oriente Médio. O PCC conta com cerca de 42 mil membros distribuídos em 24 países, com tentáculos que alcançam os cinco continentes, segundo o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público paulista.

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Ainda conforme O Globo, a influência do PCC está crescendo exponencialmente, com o dobro de membros agora operando fora de São Paulo, e mais de mil representantes em solo estrangeiro, estabelecendo laços com grupos criminosos internacionais de renome, como o clã Šaric, na Sérvia, e a ‘Ndrangheta, na Itália. Estima-se que o faturamento anual da facção seja superior a US$ 1 bilhão, com o tráfico internacional de drogas contribuindo significativamente para esse montante, representando cerca de 80% do lucro total.

A ascensão do PCC começou após o infame Massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 detentos. Inicialmente concebido como um grupo de apoio a presos e suas famílias, o PCC rapidamente se transformou em uma máquina lucrativa de atividades criminosas. A expansão da facção incluiu a profissionalização do tráfico de drogas, com o uso de portos brasileiros para enviar grandes quantidades de cocaína para o exterior.

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O PCC consolidou sua posição em Santos, o maior porto do Brasil, facilitando assim o tráfico internacional de drogas. Utilizando técnicas sofisticadas, como o ocultamento de drogas em contêineres de carga, a organização ganhou a confiança de criminosos internacionais e fortaleceu sua presença em mercados estrangeiros.

A habilidade do PCC de operar em escala global atraiu a atenção das autoridades americanas, levando à inclusão da facção em uma lista de bloqueios da Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) em 2021.

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Além do tráfico de drogas, o PCC também está envolvido em lavagem de dinheiro através de atividades legítimas e tem ligações com autoridades locais em várias cidades de São Paulo. A diversificação de suas operações inclui o uso de diferentes métodos para o transporte de drogas e a exploração de novos portos ao redor do mundo.

A droga remetida pelo PCC segue para dezenas de portos diferentes, mas alguns com mais frequência, como Le Havre (França), Hamburgo (Alemanha), Roterdã (Holanda) e, sobretudo, Antuérpia (Bélgica).

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Diversos fatores contribuíram para a expansão internacional do PCC, incluindo a capacidade de criar uma marca forte. A sigla PCC é reconhecida por criminologistas, comparável a nomes de cartéis históricos como os mexicanos e colombianos.

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