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Rio Grande do Sul confirma 20ª morte por leptospirose após fortes chuvas e enchentes

Foto: Hans/Pixabay

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Na segunda-feira (17), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul confirmou mais um óbito por leptospirose, elevando o total para 20 mortes. Todas as vítimas são do sexo masculino. O governo gaúcho reitera que as chuvas recentes aumentam o risco de leptospirose entre a população exposta às enchentes, uma doença transmitida pela água contaminada com urina de ratos. A bactéria penetra no corpo humano através da pele ou mucosas e, se não tratada, pode ser fatal.

De acordo com o informe epidemiológico do Centro Estadual de Vigilância Sanitária (CEVS), sete mortes adicionais estão sob investigação. Após as enchentes do mês passado, foram notificados 5.439 casos de leptospirose em todo o estado, dos quais 353 foram confirmados (6,5%), 1.255 foram descartados, e 3.831 estão em investigação. A capital, Porto Alegre, lidera com 1.597 casos notificados.

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A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) relatou que, entre os atendimentos prestados no Rio Grande do Sul, a leptospirose representa 3,4% do total de diagnósticos.

Os sintomas iniciais incluem dores de cabeça e musculares, especialmente na panturrilha e lombar, calafrios, febre, náuseas e perda de apetite. Outros sintomas são hemorragia conjuntival e fotofobia. Na fase tardia, pode ocorrer icterícia intensa, insuficiência renal aguda e hemorragias, incluindo pulmonar.

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A SES orienta que pessoas com sintomas procurem imediatamente uma unidade de saúde. Com o retorno das chuvas intensas, é essencial evitar contato com água de enchentes, lama e esgoto, que podem estar contaminados. Caso necessário, utilizar luvas, botas ou sacos plásticos duplos sobre os calçados e mãos.

É crucial não consumir água ou alimentos potencialmente contaminados pelas cheias. Cortes ou ferimentos na pele devem ser protegidos para evitar contato com água contaminada.

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Pessoas com sintomas compatíveis com leptospirose, que tenham tido contato recente com áreas alagadas, devem iniciar imediatamente o tratamento com antibióticos. O tratamento ambulatorial é indicado para casos leves, enquanto casos graves requerem hospitalização para evitar complicações e reduzir a mortalidade.

A leptospirose é de notificação compulsória; todos os casos suspeitos devem ser comunicados pelos profissionais de saúde à Secretaria Municipal de Saúde dentro de 24 horas.

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