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Caso Djidja: Polícia Indicia 11 Ligados à Seita ‘Pai, Mãe, Vida’ por Uso de Cetamina e Outros Crimes no Amazonas

Djidja, a mãe Cleusimar Cardoso e o irmão, Ademar Cardoso — Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Amazonas concluiu o inquérito investigativo sobre o Caso Djidja, resultando no indiciamento de 11 pessoas envolvidas em atividades ilícitas relacionadas ao grupo religioso “Pai, Mãe, Vida”. Segundo as autoridades, o grupo, ligado à família da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, promovia o uso indiscriminado de cetamina, uma droga sintética com aplicações tanto em humanos quanto em veterinária, conhecida por causar alucinações e dependência.

Coordenadas pelo delegado Cícero Túlio, as investigações resultaram no indiciamento de diversos indivíduos ligados diretamente ao grupo e suas atividades. Entre os indiciados estão familiares de Djidja, funcionários do salão de beleza familiar, ex-namorado da empresária, além de profissionais e proprietários de clínicas veterinárias suspeitas de fornecerem a substância proibida ao grupo.

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Indiciados e Crimes Atribuídos

A seguir, os nomes das 11 pessoas supostamente indiciadas e os crimes que lhes são atribuídos:

  • Ademar Farias Cardoso Neto, irmão de Djidja Cardoso.
  • Cleusimar Cardoso Rodrigues, mãe de Djidja.
  • Verônica da Costa Seixas, gerente do salão de beleza Belle Femme.
  • Marlisson Vasconcelos Dantas, cabeleireiro do salão.
  • Claudiele Santos da Silva, maquiadora do salão.
  • Bruno Roberto, ex-namorado de Djidja.
  • Hatus Silveira, ex-personal trainer da família.
  • José Máximo de Oliveira, proprietário da clínica veterinária Maxvet.
  • Sávio Pereira, sócio de José Máximo na clínica Maxvet.
  • Emircley Júnior, funcionário da clínica veterinária Maxvet.
  • Roberleno Fernandes, proprietário da clínica veterinária Casa do Criador.

Crimes Imputados:

Os indiciados enfrentam acusações que incluem tráfico de drogas, associação para o tráfico, perigo para a vida ou saúde de outrem, falsificação de produtos terapêuticos, aborto provocado sem consentimento, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado, constrangimento ilegal, favorecimento pessoal, favorecimento real, exercício ilegal da medicina, e tortura com resultado morte.

Agora, o caso seguirá para as próximas etapas do processo judicial, onde os indiciados terão a oportunidade de se defenderem das acusações que pesam contra eles. A Polícia Civil continuará acompanhando o desdobramento do caso, que chocou a comunidade local e levantou questões sobre práticas ilícitas envolvendo drogas e outras atividades criminosas.

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