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A 500 dias da COP 30 em Belém, pelo menos 13 obras estão em andamento sob responsabilidade dos governos estadual e municipal, totalizando investimentos que ultrapassam os R$ 4 bilhões. A obra mais cara é a construção do Parque da Cidade, destinado às atividades da conferência, com um orçamento próximo a um bilhão de reais.
Vera Lima, feirante que retornou às salas de aula após 20 anos, agora estuda relações internacionais para melhor receber os visitantes da COP 30. Segundo ela, “é importante e emocionante porque se eu for fazer uma refeição para eles, eu quero que eles gostem e voltem”.
Entretanto, as obras no mercado onde ela trabalha também são aguardadas. Mário Lima, feirante e presidente do Instituto do Ver-O-Peso, espera ansioso pela reforma tão esperada.
O governo e a Itaipu anunciaram investimentos de R$ 1,3 bilhão em Belém visando à COP 30. Segundo Goretti Tavares, doutora em geografia da Universidade do Paraná, “os projetos devem beneficiar a população local considerando o legado das obras para a cidade e a participação da sociedade local nos debates”.
Além dos esforços governamentais, a iniciativa privada também está se mobilizando. Uma escola de idiomas criou turmas específicas para a conferência. De acordo com Feliz Prieto, diretor do curso, “oferecemos diversos idiomas para que as pessoas que vão atender em restaurantes, hotéis, ler documentos ou tomar decisões possam compreender o que está sendo discutido”.