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‘Ele não vai se entregar, estão tentando incriminá-lo por algo que não cometeu’, afirma advogado de Nino Abravanel

Reprodução: Instagram

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O influencer Nino Abravanel permanece foragido após ser convocado para depor sobre o assassinato de Tarcísio Gomes, de 32 anos. Gomes é acusado de matar o avô de Abravanel. Um dos melhores amigos de Nino, Júlio César de Souza Alves, foi preso.

Nos últimos meses, Nino Abravanel ganhou destaque não apenas nas redes sociais, onde possui mais de quatro milhões de seguidores, mas também por seu estilo de vida luxuoso. Ele promovia o “Jogo do Tigrinho” e se associava a cantores de funk e trap. A morte de seu avô, Valdeci, mudou drasticamente sua vida.

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Segundo a polícia, após Valdeci ser espancado por um dos pedreiros que trabalhavam em sua casa e não resistir aos ferimentos, Nino teria iniciado um plano de vingança. Tarcísio Gomes, acusado pelo crime, estava foragido.

Na noite de 19 de maio, Nino foi visto saindo de um restaurante em São Paulo, acompanhado por seu irmão e mais três amigos. Eles se dirigiram para a Estrada de M’Boi Mirim, na zona sul da cidade, após receberem informações sobre Tarcísio de um dos seguidores de Nino. De acordo com a polícia, o jantar no restaurante não foi apenas uma refeição comum, mas uma ‘reunião de vingança’. Posteriormente, um corpo foi encontrado na estrada.

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Tarcísio Gomes foi encontrado com 16 marcas de tiro. Ele era procurado pela polícia não só pelo ataque a Valdeci, mas também por envolvimento em roubos e no homicídio brutal de duas vizinhas em Guarulhos (SP).

Com a perícia do corpo, Nino se tornou um dos principais suspeitos. Conforme a investigação avançou, ele e seu irmão, Derik, foram convocados para depor. Ambos se recusaram a comparecer e são considerados foragidos pela justiça. Conforme publicado pelo Balanço Gera, o advogado de defesa, Felipe Cassimiro, afirmou que os jovens não irão se entregar: “É querer incriminá-lo por algo que ele não participou”.

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Do grupo de amigos, apenas Júlio César de Souza Alves foi preso. Amigo de infância de Nino, ele foi identificado nas filmagens do restaurante e levado ao presídio. Seus pais defendem sua inocência. “Falaram que ele estava no restaurante armando aquilo tudo, mas ele sempre vai para lá. Pode pegar o dono, ele sempre esteve ali”, disse Laércio, pai de Júlio.

A mãe de Júlio, Deborah, expressou sua indignação com a prisão do filho: “Quem tinha que ser ‘trancado’ não estava. Quem não deveria estar, está”, questionou, mencionando a ausência de Tarcísio na prisão.

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