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Prédio construído ilegalmente no Rio de Janeiro começa a ser demolido

(Unsplash)

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O Grupo de Atuação Especializada Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público estadual, e a Secretaria de Ordem Pública (Seop) retomaram, nesta quinta-feira (4), a demolição de um prédio de sete andares, com preparação para construção de cobertura, localizado na Rua Flávio de Aquino, próximo ao Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, uma área fortemente influenciada pelo crime organizado.

A ação da prefeitura havia sido interrompida devido a uma decisão liminar obtida pelos proprietários, que foi posteriormente revogada pela Justiça.

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A decisão liminar determinava que a prefeitura interrompesse a demolição, mas os responsáveis pelo prédio reconstruíram todas as paredes internas do 2º ao 7º pavimento, além da fachada frontal e lateral do edifício. Com a revogação da liminar, a demolição foi retomada manualmente, já que o uso de máquinas e retroescavadeiras poderia comprometer a estrutura dos prédios vizinhos.

Apesar de estar ainda em construção, uma unidade do prédio já estava sendo alugada por R$ 1.800. A família que morava no local há quatro meses recebeu um aviso de despejo do proprietário devido a uma dívida de um mês de aluguel.

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A ação tem o objetivo de garantir a segurança e integridade física das pessoas que poderiam ocupar o local, além de asfixiar financeiramente o crime organizado, uma vez que muitos desses prédios são usados para lavagem de dinheiro.

Engenheiros da prefeitura estimam um prejuízo de R$ 13 milhões aos proprietários. O prédio residencial multifamiliar ocupa um terreno de aproximadamente 500 metros quadrados e é composto por um andar térreo mais seis pavimentos, sendo cinco em fase de acabamento e o último em fase de colunas de concreto. A construção não atende aos parâmetros urbanísticos definidos para a área, onde são permitidas apenas edificações de até dois andares. O edifício possui oito apartamentos por pavimento, totalizando 48 unidades. Os responsáveis já haviam sido notificados sobre o embargo da obra, mas aceleraram os trabalhos mesmo assim.

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Desde 2021, a prefeitura do Rio já realizou mais de 4 mil demolições de construções irregulares em todo o município, sendo 70% delas em áreas controladas pelo crime organizado. A região mais afetada por essas ações é o Recreio dos Bandeirantes, que lidera o número de demolições. As ações resultaram em prejuízos de mais de R$ 1 bilhão aos construtores, a maioria ligada à milícia que atua na região.

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