A prisão ocorreu em 5 de julho, mas o caso só foi divulgado nesta quarta-feira (10). De acordo com a polícia, a mãe da vítima denunciou o crime em 17 de março, após a adolescente revelar os abusos cometidos pelo padrasto. O filho do agressor com a vítima é um bebê de poucos meses.
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Após o registro da queixa, o padrasto se apresentou à delegacia acompanhado por um advogado, declarando-se “à disposição” para prestar esclarecimentos.
Segundo a delegada Nívea Maria, inicialmente, o acusado negou ser o pai do filho da enteada, mas concordou em fazer o teste de DNA.
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“Na semana passada, a gente teve o resultado desse exame de DNA, que confirmou a paternidade biológica daquela criança concebida e confirmando, assim, os abusos que ela relatou ter sofrido”, afirmou a delegada.
Um mandado de prisão preventiva contra o padrasto foi emitido pela Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Olinda. De acordo com a Polícia Civil, ele foi detido e encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), localizado em Abreu e Lima, no Grande Recife.
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A delegada destacou a importância de criar um ambiente confortável e seguro para que crianças e adolescentes possam relatar possíveis casos de abuso aos familiares.
“É estimular o diálogo para que aquela criança se sinta confortável para que, a partir do primeiro momento, no primeiro toque indesejado no corpo dela, ela noticie a um familiar, para que aquilo não se perpetue por anos como foi o caso”, disse Maria.
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