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Servidores do INSS iniciam greve nacional por reajustes salariais

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), representados pelo Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP), deram início a uma greve nacional na quarta-feira (10), devido à falta de acordo com o governo federal sobre reajustes salariais.

A paralisação afeta tanto os funcionários das agências quanto aqueles que estão em home office. Serviços como análise de concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e atendimento presencial — exceto perícia médica e análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias — podem ser impactados.

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Após várias rodadas de negociações sem sucesso, o comando de greve foi aprovado pelo sindicato, que realizará a primeira reunião na sexta-feira (12) para decidir os próximos passos do movimento.

O INSS conta com 19 mil servidores ativos, sendo 15 mil técnicos responsáveis pela maioria dos serviços e 4 mil analistas. Metade desses servidores está em regime de trabalho home office. Em resposta à paralisação, o INSS afirmou que estudará medidas de contingenciamento para minimizar os impactos à população, garantindo que a greve não afetará o sistema e o atendimento da instituição.

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O instituto destacou que mais de 100 serviços podem ser realizados pelo Meu INSS, plataforma disponível tanto em versão para celular quanto desktop, além do atendimento pela Central 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h, para serviços como requerimentos, cumprimento de exigências e solicitação de auxílio-doença.

A greve dos servidores, que começou nesta quarta-feira, não está relacionada aos efeitos da checagem de benefícios prevista para iniciar somente em agosto.

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A partir da próxima terça-feira (16), os servidores do INSS entrarão em greve por tempo indeterminado, conforme convocação da Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). A decisão foi comunicada à ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, e ao presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, em ofício.

No documento, o sindicato argumenta que a proposta do governo não atende às perdas salariais da categoria, que superaram 53% no último período, e reivindica o fortalecimento da carreira. Além disso, aponta que o acordo da greve de 2022 ainda não foi cumprido.

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A Fenasps destaca que o prazo para o INSS se adequar à Instrução Normativa 24 (IN24), que transforma os atuais programas de Gestão em Programas de Gestão e Desempenho, termina em 31 de julho. Segundo o sindicato, isso aumentará a pressão por metas e poderá resultar em descontos salariais e abertura de Processos Administrativos Disciplinares (PAD) contra os servidores.

A entidade convoca a categoria a participar das assembleias estaduais para decidir os rumos do movimento.

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*Com informações da Agência Brasil.*

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